Mas um grupo de pesquisadores encontrou uma solução para alimentar a ave com baixo custo e ainda ajudar na preservação do meio ambiente.

Despois de ficar três dias secando ao sol, as cascas de cabeça de camarão do mar ficam com uma aparência esbranquiçada. Se lançada ao meio ambiente, o resíduo que possui grande quantidade de nitrogênio pode ser altamente poluidor. Na Universidade Federal de Sergipe (UFS) o produto virou alvo de um mestrado em zootecnia.

“Esse trabalho tem como objetivo desenvolver a farinha de resíduo de camarão, conhecendo o material e aplica-lo em uma ração para aves”, disse o professor de avicultura Claudson Brito.

O resíduo é triturado até virar uma espécie e farinha, rica em muitos nutrientes. “É um produto que tem 32% de proteína bruta, muito semelhante ao farelo de soja, além de um bom nível nutricional”, completou o professor.

De acordo com a estudante Marize Azevedo, a pesquisa apresentou resultados positivos . “Com os dados preliminares que nós temos, vimos que está sendo vantajoso utilizar o material”, contou.