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Óleo de palma e derivados geram inclusão social no Pará

Abiove

Na década de 1970, a palma, cultura perene de regiões tropicais, que possui uma alta produtividade de óleo por área (cinco toneladas por hectare), começou a ser plantada em maior escala no estado do Pará. Desde então, destaca-se como uma atividade econômica que tem contribuído para a geração de empregos e por ampliar a inclusão social. Por ser perene, com um ciclo produtivo de 25 a 30 anos, e por demandar plantio e colheita manuais, a cultura da palma ajuda a criar e manter empregos nas áreas rurais. O setor gera em torno de 20 mil empregos diretos na produção de óleo de palma e derivados, no Pará.

Produção no Brasil - De acordo com informações da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), criada em setembro de 2012, a produção brasileira vem crescendo de forma sustentável. Em 2012, a produção no Brasil foi de 260 mil t. Em 2013, estima-se uma produção de 350 mil t de palma e de 35 mil t de óleo de palmiste, das quais 90% no Pará, principal produtor, e o restante, na Bahia.

A palma é a única oleaginosa da qual se extraem dois tipos de óleos com caraterísticas e usos diferentes - o óleo de palma e o óleo de palmiste. Ambos são usados, principalmente, nas indústrias de alimentos (chocolate, biscoitos, margarinas, gorduras especiais, etc), na indústria química (cosméticos, produtos de ‘personal’ e ‘home care’), e na produção de combustíveis renováveis (biodiesel).

As primeiras mudas de palma chegaram ao Brasil, no século XVI, com os imigrantes africanos trazidos para trabalhar em terras brasileiras na época colonial.

Produção mundial - Estima-se que na safra 2013/2014 serão produzidas, mundialmente, 60 milhões de toneladas. Com isso, o óleo de palma está em primeiro lugar entre os óleos vegetais, em quantidades produzidas e em consumo.

Os principais produtores encontram-se no Sudeste Asiático, onde a Indonésia e a Malásia respondem por aproximadamente 85% da produção mundial. Embora, no Brasil, existam condições agrícolas inigualáveis para a produção de palma, esta representa apenas 0,5% do volume produzido no mundo. Os maiores consumidores estão na Ásia (China, Índia e Paquistão) e na Europa.
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