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Droga usada pela JBS coloca empresa brasileira em situação delicada com Coreia e EUA

Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni

A empresa brasileira JBS, maior processadora de proteína animal do mundo, labuta para se explicar como foram parar na Coreia do Sul 22 toneladas de carne importadas da Swift Beef flagradas com a presença do suplemento zilpaterol, conhecido pela marca Zilmax, aditivo de promoção do crescimento oferecido ao gado nas semanas finais antes do abate, e pode adicionar cerca de 2% ao peso de um animal.

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Após a descoberta do suplemento, a Coreia do Sul suspendeu parte das importações de carne dos EUA. Ainda não se sabe de qual unidade da JBS saiu o lote em questão.

Todas as importações de carne bovina da mesma fonte foram imediatamente suspensas e encaminhado um pedido às autoridades dos EUA para verificar o caso, disse em comunicado o Ministério da Segurança de Alimentos e Medicamentos da Coreia do Sul.

A JBS informou na quarta-feira (9), que trabalha com o governo sul-coreano e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para resolver a questão. A Swift Beef é uma subsidiária da JBS USA, unidade do grupo de alimentos JBS nos EUA.

No mês de agosto deste ano, a Tyson Foods informou que iria parar de comprar nos Estados Unidos animais alimentados com Zilmax. A Tyson foi a primeira companhia na indústria a fazer a mudança.

De acordo com notícia divulgada pela Agência Estado, a JBS afirma que não tem a informação definitiva devido à paralisação parcial do governo norte-americano e à falta de notificação oficial da Coreia do Sul. A empresa destacou ainda que não se trata de uma questão de segurança alimentar.
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