Preocupado com o desligamento de 62 funcionários, após o rompimento do contrato da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) com o Instituto Mundial do Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), o presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Geraldo Bento e seu respectivo diretor executivo, Álvaro Leite, fizeram, essa semana, uma visita ao chefe da pasta ambiental, José Lacerda. O intuito era saber quais providências serão tomadas para que o elevado passivo existente na Sema, não aumente ainda mais.

Na ocasião Bento destacou que houve progresso na gestão da Secretaria, mas é necessário que esse processo continue avançando e que o Cipem está à disposição para colaborar no que for necessário. “O secretário (José Lacerda), nos assegurou que o setor não vai sofrer prejuízos com o rompimento do contrato com o IMDC. O que nos deixa mais tranquilo devido o transtorno que já estamos passando em relação ao passivo da Secretaria”, relatou o presidente.

O secretário José Lacerda tranquilizou o setor e assegurou que estes não terão prejuízos com o rompimento do contrato com o IMDC. “Está sendo realizado um remanejamento de servidores na secretaria. Com isso, conseguiremos manter o desenvolvimento dos trabalhos a contento”, afirmou o secretário.

Lacerda também informou que, em relação ao número de processos elevados dentro da secretaria, um mutirão continua sendo realizado na pasta para que, até no máximo, fevereiro, essa problemática seja resolvida.

Vale lembrar que entre 2002 e agosto de 2013 foram emitidas pela Sema 8.595 Licenças Ambientais Únicas (LAUs), o equivalente a 21,4 milhões hectares de área e 23 mil registros no Cadastro Ambiental Rural (CAR), representando 27,4 milhões hectares de área. O total monetário arrecado pelo setor florestal com Guias Florestais (GF1, GF2, GF) para os cofres público, baseado nos dados oficiais do sistema Sisflora (Sema), alcançou R$ 17.362 milhões nos últimos quatro anos, numa média anual de R$ 1,8 milhão.