Imprimir

Notícias / Economia

Supermercado é principal canal de compra de café, mostra ACNielsen

Agencia Estado

O supermercado é o principal canal de compra de café para o consumidor brasileiro, mas o 'atacarejo' vem ganhando relevância como ponto de distribuição do produto. A avaliação faz parte de pesquisa sobre a mudança no perfil dos compradores e consumidores de café, realizada pela ACNielsen e divulgada nesta quinta-feira, 16, no 21º Encontro das Indústrias de Café (Encafé), realizado no Guarujá, no litoral sul paulista.

Conforme o estudo, 81% de todo gasto com a categoria café é feito em supermercado; 9% em mercearias e 5% no atacado. 'O interessante é que o atacado, ou 'atacarejo', é o único segmento a apresentar crescimento (13%), contrastando com supermercado (-2%) e mercearia (-3%), informou a executiva de atendimento da ACNielsen, Roberta Cyrillo. 'O consumidor aparentemente vê benefícios e economia (comprando no atacado)', acrescentou durante apresentação no evento.

Conforme a pesquisa, o consumidor brasileiro de café, principalmente a classe C, costuma preparar a bebida com filtro de papel. As classes A e B também utilizam filtro de papel, mas têm à disposição outros acessórios, como cafeteiras e máquinas para doses individuais.

A pesquisa revela, ainda, que o café em pó está presente em 98,7% dos lares brasileiros. O consumidor vai ao ponto de venda a cada 20 dias, desembolsando, em média, R$ 7,50 por 600 gramas de café.

Outro dado interessante apresentado pela ACNielsen é que o nível socioeconômico se reflete no local de consumo. De modo geral, o café é bebido normalmente dentro do lar (64%), enquanto 36% dos entrevistados mostraram hábito de consumo fora do lar. Quando se trata da classe A, porém, o consumo dentro do lar cai para 54% e fora do lar sobe para 46%.

Segundo a pesquisa da ACNielsen, a maioria dos consumidores compra café pelo sabor (68%), aroma (58%) e preço (53%). Por faixa etária, os mais jovens (18 a 29 anos) não fazem questão de marca, mas de sabor. As pessoas de 40 a 49 anos valorizam marca, embalagem e diversidade. Os adultos com mais de 50 anos são menos sensíveis a preço.
Imprimir