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Retorno de chuvas generalizadas sobre a região cafeeira favorecerá o desenvolvimento das plantas

Somar Meteorologia

Depois de trazer chuvas e temporais na região, a frente fria que estava sobre o Sudeste agora avança na direção da Bahia. Ainda assim temos chuvas em toda a parte norte do Sudeste, que cobre regiões produtoras de café da zona da Mata. Mais ao sul, o tempo abre no Paraná e na parte sul de São Paulo. Até segunda, dia 21, as chuvas ainda atingem a zona da Mata, perdendo aos poucos intensidade. Na terça, a chuva volta para o sul do Brasil e atinge o Paraná.

Mesmo com o tempo seco da última semana, os cafezais de toda a Região Sudeste encontram-se em boas condições de desenvolvimento e até mesmo fitossanitárias, não sendo observadas grandes anomalias que possam prejudicar esse inicio de safra ou mesmo, esse início de desenvolvimento dos grãos de café.Os solos das principais regiões cafeeiras de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e do Espírito Santo, apresentam níveis bastante satisfatórios de umidade, dando plenas condições ao desenvolvimento e crescimento do “chumbinho”.

Apenas algumas lavouras do cerrado mineiro é que apresentam uma quantidade inferior de área foliar quando comparado à região sul mineiro e até mesmo as áreas produtoras de São Paulo, devido a uma condição relativamente mais seca e quente dessas últimas semanas. Mas mesmo assim, as perspectivas são de uma boa produção nessa próxima safra, com valores superiores aos registrados na safra passada.

Para essa semana estão sendo previstas o retorno das chuvas generalizadas e em bons volumes a todas as regiões cafeeiras do Brasil, devido ao avanço da fria que se formou no início da semana sobre a Argentina e Paraguai. Esta frente avançará aos poucos sobre o Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, onde estão sendo previstos volumes, em algumas localidades, superiores aos 100 mm. Isso permitirá uma elevação dos níveis de umidade do solo e, consequentemente, uma melhora nas condições de desenvolvimento dos cafezais, além de favorecer um melhor pegamento da florada e também uma melhora nas condições de desenvolvimento da planta e do chumbinho.

Por outro lado, como a segunda quinzena de outubro terá vários dias consecutivos de tempo fechado e chuvoso, os períodos de molhamento da planta se elevarão, possibilitando uma condição mais favorável à proliferação de doenças, como a cercospora e até mesmo a phoma. As temperaturas máximas, devido ao maior percentual de cobertura de nuvens, não subirão muito, mas as mínimas não tendem a cair tanto, mantendo-se dentro da média para a primavera.
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