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Mato Grosso é o segundo no ranking nacional de arrecadações agrícolas com R$ 26 bilhões em produção

Da Redação - Vanessa Alves

Mato Grosso é o segundo estado brasileiro em produção agrícola, com R$ 26 bilhões. De acordo com pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), o estado foi o maior produtor de milho e soja em 2012. O primeiro do ranking é o estado de São Paulo com 17,8% na participação nacional. Paraná e Minas Gerais são  terceiro e quarto lugar respectivamente. 

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A pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) feita pelo Instituto Brasileiro de Geográfica e Estatística (IBGE) divulgou que a produção agrícola brasileira cresceu 4,3% em 2012 e chegou a R$ 204 bilhões. O resultado  foi por causa do aumento das áreas cultivas com soja e milho. A área agrícola cultivada em 2012 chegou a 69,2 milhões de hectares, um milhão a mais que em 2011.

De acordo com a pesquisa, o município de Sorriso (418 km de Cuiabá) ficou em segundo lugar em valores de produções, ficando atrás apenas da cidade de São Desidério, localizada no Estado da Bahia, que arrecadou em 2012 R$ 2,3 bilhões.

As culturas que mais contribuiram para o aumento do valor da produção, com altas de 20,7%, 20,7% e 11,8% foram milho, feijão e algodão, respectivamente. Porém, a soja continua com a maior participação no valor da produção agrícola do país (24,7%) seguida da cana-de-açúcar (19,8) e do milho (13,2 %).

Entre as 64 culturas investigadas, 41 tiveram queda na produção em relação a 2011, com destaque para o feijão (-18,6%), arroz (-14,3%), a soja (-12,1), mandioca (-9,1%), o algodão (-2%) e a cana (- 1,8%).

A pesquisa mostrou também a concentração de produtos e regiões na produção agrícola brasileira. A soja é o principal produto em nove estados e a cana-de-açúcar em seis. Além disso, mais da metade do valor da produção agrícola brasileira (55,4%) vem de apenas quatros estados: São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná.

O IBGE demonstrou preocupação com o fato de que a agricultura está concentrada em poucos produtos em alguns estados, o que pode trazer “sérios prejuízos em caso de intempéries ou queda nos preços”. Os exemplos que a pesquisa destacou foram Alagoas, onde a cana-de-açúcar responde por 86% do valor de produção, e o Espírito Santo, que tem mais de dois terços (70,4%) do valor da produção agrícola provenientes do café.

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