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Com crédito contábil, lucro da ADM sobe 161,54%
Agência Brasil
A processadora e trading de grãos norte-americana Archer Daniels Midland (ADM) informou nesta terça-feira, 29, lucro líquido de US$ 476 milhões, ou 72 centavos de dólar por ação, no terceiro trimestre, aumento de 161,54% ante os US$ 182 milhões, ou 28 centavos de dólar por ação, de igual período do ano anterior. Um crédito contábil contribuiu para o melhor resultado, enquanto a receita foi prejudicada por volumes menores nos Estados Unidos e resultados mais fracos de comércio internacional de mercadorias.
A receita diminuiu 1,9% no período, para US$ 21,39 bilhões. Analistas consultados pela agência Dow Jones haviam previsto lucro de 47 centavos de dólar por ação e receita de US$ 20,62 bilhões.
A ADM, assim como outras tradings e processadoras de grãos, enfrentou dificuldades para assegurar suprimentos de soja e milho após a seca extrema nos Estados Unidos no ano passado. A empresa assinalou que safras recordes pelo mundo este ano devem desafogar a oferta.
'Oleaginosas teve um bom desempenho, especialmente nas Américas do Norte e do Sul', disse a presidente e CEO da empresa, Patricia Woertz. 'O milho foi favorecido por melhores margens na produção de etanol, e serviços agrícolas atuou de forma eficaz na transição para a nova safra.'
A ADM está aguardando aprovação regulatória completa para sua planejada aquisição da GrainCorp, maior empresa de grãos da Austrália, que aceitou a proposta de compra avaliada em 3,4 bilhões dólares australianos em abril. A ADM também está em negociações para vender seu negócio de cacau, que representou 4,2% de sua receita total no ano passado.
No segmento de serviços agrícolas, que inclui comercialização de grãos, o lucro aumentou 31% no terceiro trimestre, para US$ 102 milhões. No entanto, quando ajustado com despesas de depreciação, o resultado da operação fica US$ 152 milhões abaixo do obtido há um ano, prejudicado por baixas exportações norte-americanas e fracos resultados de comércio internacional de mercadorias.
O lucro da área de processamento de oleaginosas saltou 7,4%, para US$ 361 milhões. Apesar da oferta restrita, a ADM informou que o negócio de esmagamento de oleaginosas na América do Norte teve boa capacidade de utilização em meio à forte demanda externa e doméstica por ração proteica.
A companhia já vê um renascimento de seu negócio de etanol, que enfrentava dificuldade há vários trimestres. O lucro de processamento de milho mais que dobrou no trimestre passado, para US$ 159 milhões, puxado pelos melhores resultados em etanol.
As ações da ADM fecharam em US$ 39,84 na Nyse ontem. Em 2013, o ganho acumulado do papel é de 46,15%.
A receita diminuiu 1,9% no período, para US$ 21,39 bilhões. Analistas consultados pela agência Dow Jones haviam previsto lucro de 47 centavos de dólar por ação e receita de US$ 20,62 bilhões.
A ADM, assim como outras tradings e processadoras de grãos, enfrentou dificuldades para assegurar suprimentos de soja e milho após a seca extrema nos Estados Unidos no ano passado. A empresa assinalou que safras recordes pelo mundo este ano devem desafogar a oferta.
'Oleaginosas teve um bom desempenho, especialmente nas Américas do Norte e do Sul', disse a presidente e CEO da empresa, Patricia Woertz. 'O milho foi favorecido por melhores margens na produção de etanol, e serviços agrícolas atuou de forma eficaz na transição para a nova safra.'
A ADM está aguardando aprovação regulatória completa para sua planejada aquisição da GrainCorp, maior empresa de grãos da Austrália, que aceitou a proposta de compra avaliada em 3,4 bilhões dólares australianos em abril. A ADM também está em negociações para vender seu negócio de cacau, que representou 4,2% de sua receita total no ano passado.
No segmento de serviços agrícolas, que inclui comercialização de grãos, o lucro aumentou 31% no terceiro trimestre, para US$ 102 milhões. No entanto, quando ajustado com despesas de depreciação, o resultado da operação fica US$ 152 milhões abaixo do obtido há um ano, prejudicado por baixas exportações norte-americanas e fracos resultados de comércio internacional de mercadorias.
O lucro da área de processamento de oleaginosas saltou 7,4%, para US$ 361 milhões. Apesar da oferta restrita, a ADM informou que o negócio de esmagamento de oleaginosas na América do Norte teve boa capacidade de utilização em meio à forte demanda externa e doméstica por ração proteica.
A companhia já vê um renascimento de seu negócio de etanol, que enfrentava dificuldade há vários trimestres. O lucro de processamento de milho mais que dobrou no trimestre passado, para US$ 159 milhões, puxado pelos melhores resultados em etanol.
As ações da ADM fecharam em US$ 39,84 na Nyse ontem. Em 2013, o ganho acumulado do papel é de 46,15%.