No Paraná e no Rio Grande do Sul, a segunda etapa da Campanha de Vacinação Contra a Febre Aftosa começa no dia 1º de novembro e segue até o dia 30. Os Estados são considerados livres de aftosa com vacinação.

No Rio Grande do Sul, o coordenador do Programa de Febre aftosa da Secretaria de Agricultura, Fernando Groff, diz que estão sendo realizados diversos fóruns sobre o assunto para que o pecuarista tenha consciência da imunização dos rebanhos. Segundo ele, o cenário de conscientização vem mudando.

– O que mudou nos últimos dez anos é que a gente tinha uma tradição na Campanha que na Serra não era tão comum de vacinar os animais jovens, que é a parte do rebanho que menos reage à vacina e isso torna esse grupo uma população de risco, por isso deve ser bem imunizada.

As doses gratuitas da vacina podem ser retiradas a partir do dia 1º de novembro. Groff alerta para que o produtor se adiante e já faça a atualização de seus dados.

– Terminamos na sexta passada a distruibição das vacinas nas unidades, dessas que são doados aos produtores. O pecuarista pode começar a buscar. É bom que ele vá antes e atualize sua ficha cadastral para evitar qualquer contratempo durante o prazo de vacinação. Nas agropecuárias já tem um estoque bem considerável também – diz.

Segundo Groff, a expectativa é que seis milhões de cabeça sejam vacinadas no Estado nesta etapa de novembro.

No Paraná, a expectativa da Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adapar), órgão da Secretaria que coordena a campanha, é vacinar 9,4 milhões de cabeças, que corresponde a 100% do rebanho no Paraná.

– As doses da vacina estarão disponíveis no mercado efetivamente a partir de 1º de novembro – ressalta a gerente de Saúde Animal da Adapar, Andria Calderari.

A vacinação é obrigatória por lei e corresponde ao meio mais eficaz na prevenção e erradicação da febre aftosa.