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Frente Parlamentar da Suinocultura é criada para evitar nova crise no segmento

Da Redação - Priscilla Silva

O ano de 2013 tem sido produtivo para a suinocultura no Estado, diferente do que ocorreu no ano passado quando uma crise se instalou no setor. Para evitar que cenário negativo se repita, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) criou a Frente Parlamentar da Suinocultura de Mato Grosso (FPS/MT). O lançamento oficial ocorreu nessa terça-feira (05) durante o 1º Fórum de Discussões da Suinocultura do Centro-Oeste.

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A proposta do Frente é justamente a de promover a discussão e incentivar a produtividade do setor suinocultor. Para o vice-presidente da FPS, o deputado Zeca Viana (PDT), o grupo atuará em ações preventivas “para evitar sinais da crise como a que se instalou no setor no ano passado”. Momento em que foi preciso atuar para reduzir a pauta do milho.

“Pode-se dizer que a produção de suínos está umbilicalmente ligada à produção do milho, que junto com a soja são as principais fontes de alimentação do animal. Contudo, no ano passado, o governo do Estado taxou a transação milho em 17%. Conseguimos anular a taxação; hoje a atividade trilha um bom caminho”, explicou.

Os parlamentares que compõem a Frente terão a tarefa de manter a atividade em alta e apoiar os criadores durante as crises. Segundo Zeca Viana, “com os parlamentares atentos e acompanhando a atividade será possível buscar mecanismos para impulsionar ainda mais o setor da suinocultura em Mato Grosso”.

Já o presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Paulo Lucion, a atuação da Frente será primordial, principalmente, na regulamentação da política de defesa sanitária.

“A suinocultura passa por momento de recuperação. Sofremos por dois anos com a crise e agora estamos nos recuperando. E, por isso, precisamos que o Governo do Estado e o Governo Federal nos vejam como uma cadeia importante para o estado e para o país”, disse.

Paulo Lucion aproveitou o momento para também sugerir algumas pautas para a FPS/MT. “Temos que trabalhar a regulamentação, mudar a legislação, baixar a carga tributária e incentivar ações”, sugeriu.

Com mercado cada vez mais amplo, que já atende a Europa e o Japão, o segmento quer produzir uma carne suína com maior competitividade no preço ao mercado internacional.
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