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Notícias / Pecuária

Umidade excessiva do feno pode prejudicar nutrição do gado

Canal Rural

 O monitoramento durante a produção de feno é essencial para evitar riscos à saúde dos animais. Utilizado como alimento, o feno é a mistura de plantas ceifadas e secas, produzido através de um processo de desidratação. O técnico agrícola e gerente comercial do Grupo Bouwman, Rogério Marczuk, alerta para as propriedades necessárias à garantia de qualidade do produto, que devem ser observadas nas operações de corte e secagem.

– O maior monitoramento deve ocorrer na produção, quando o material é cortado e o processo de secagem inicia. A umidade do feno tem que ficar abaixo de 15% para ele pode ser enfardado. Uma vez feito isso, não existe mais risco. O processo de colheita é fundamental. É preciso fazer o corte no estágio vegetativo correto para manter os nutrientes da planta e realizar a secagem correta também – explica Marczuk.

Segundo ele, altos índices de umidade geram a oxidação, fermentação inadequada e criação de fungos no produto, o que é prejudicial aos animais, além de riscos à segurança, já que há riscos de combustão espontânea durante a armazenagem.

O técnico explica que a armazenagem do feno pode chegar a três anos e que deve ser feita em locais arejados e com sombra. Ele cita a técnica chamada “pré-secado”, na qual a planta passa por um manejo diferenciado e a umidade, durante o processo de desidratação, é reduzida apenas a 50%, sofrendo uma posterior fermentação. Nesse caso, o tempo de armazenagem é reduzido para um ano, podendo ficar em áreas externas.
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