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Notícias / Economia

Inflação: frango vira vilão sem avicultura merecer

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 O primeiro, por aumentar 3,44% em relação a setembro passado; os cortes, por apresentarem aumento de 2,48 % sobre o mês anterior.

O que está implícito nesse resultado é que a avicultura responsável pela produção do frango foi responsável também pelas taxas inflacionárias de outubro, ignorando-se até que no ano a evolução de preços do produto vem sendo negativa.

Mas, independente até dessa omissão, a realidade é que a avicultura não contribuiu de forma alguma para as altas que o IBGE registrou no mês. Até pelo contrário. Porque outubro foi período de retorno generalizado de preços do setor, com quedas tanto do frango vivo, como do abatido e de seus cortes.

O que aconteceu, tudo indica, é que as quedas ocorridas no setor produtivo, ao nível das granjas e dos abatedouros, não foram repassadas ao consumidor. Ou, então, os levantamentos efetuados têm equívocos.

A esta altura dos acontecimentos isso pouco importa. O que importa, sim, é que o frango foi colocado na berlinda, como vilão da inflação, sem que o setor produtivo – a avicultura – merecesse essa pecha.
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