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Com safra 30% menor, pêssego está mais caro na região de São Carlos, SP
G1
O inverno mais chuvoso contribuiu para uma queda de até 30% na produção de pêssego na região de São Carlos (SP), em comparação com o ano passado. A colheita menor na safra de 2013 em Gavião Peixoto e Nova Europa (SP) reflete na oferta da fruta, que está até R$ 1 mais cara para o consumidor.
O produtor rural Neri José Tomasetto mantém mil pés de pêssego em seu sítio e apesar de todos os cuidados exigidos no pomar, o clima não ajudou. As temperaturas foram baixas, ideais para o desenvolvimento dos frutos, mas choveu bem acima do esperado no inverno.
Este ano os pés estão menos carregados, mas o fruto se desenvolveu muito mais. “Vai ficar um pouco menos no faturamento por causa da quebra maior da produção, no ano passado colhi uma média de 25 quilos por pé e esse ano vai dar uma média de 17 quilos no máximo”, disse o agricultor.
Depois de colhida a fruta é levada para o barracão, onde é embalada. “Quase 40% ou 50% da produção, dependendo da época, vendo aqui em frente ao sítio, direto com os consumidores e eu também procuro entregar nas quitandas, evitando o atravessador, pegando um preço melhor”, comentou Tomasetto.
Alternativa e reflexos
Para reduzir os prejuízos causados pelos preços baixos ou pela quebra da safra uma alternativa é diversificar os tipos de plantações, aproveitando áreas que antes não eram usadas. “Ele pode plantar várias frutas e ter várias colheitas durante o ano para ficar menos sujeito à variação econômica desse material”, explicou o engenheiro agrônomo Carlos Paulo Cavasin Júnior.
Menos frutos nos pés é um reflexo no mercado e no bolso do consumidor. Em um sacolão, o quilo custa R$ 1 a mais que no mesmo período do ano passado e mesmo assim a procura é grande. “Está um pouco em falta, temos que pegar em Campinas porque aqui na região está difícil”, afirmou o comerciante Edilson Turi.
Segundo ele, há expectativa de queda nas próximas semanas. “Essa qualidade de pêssego está no final da safra, na hora que começar outra qualidade que é o ‘pingo de mel’ pode diminuir o preço em torno de 20%”, comentou.
O produtor rural Neri José Tomasetto mantém mil pés de pêssego em seu sítio e apesar de todos os cuidados exigidos no pomar, o clima não ajudou. As temperaturas foram baixas, ideais para o desenvolvimento dos frutos, mas choveu bem acima do esperado no inverno.
Este ano os pés estão menos carregados, mas o fruto se desenvolveu muito mais. “Vai ficar um pouco menos no faturamento por causa da quebra maior da produção, no ano passado colhi uma média de 25 quilos por pé e esse ano vai dar uma média de 17 quilos no máximo”, disse o agricultor.
Depois de colhida a fruta é levada para o barracão, onde é embalada. “Quase 40% ou 50% da produção, dependendo da época, vendo aqui em frente ao sítio, direto com os consumidores e eu também procuro entregar nas quitandas, evitando o atravessador, pegando um preço melhor”, comentou Tomasetto.
Alternativa e reflexos
Para reduzir os prejuízos causados pelos preços baixos ou pela quebra da safra uma alternativa é diversificar os tipos de plantações, aproveitando áreas que antes não eram usadas. “Ele pode plantar várias frutas e ter várias colheitas durante o ano para ficar menos sujeito à variação econômica desse material”, explicou o engenheiro agrônomo Carlos Paulo Cavasin Júnior.
Menos frutos nos pés é um reflexo no mercado e no bolso do consumidor. Em um sacolão, o quilo custa R$ 1 a mais que no mesmo período do ano passado e mesmo assim a procura é grande. “Está um pouco em falta, temos que pegar em Campinas porque aqui na região está difícil”, afirmou o comerciante Edilson Turi.
Segundo ele, há expectativa de queda nas próximas semanas. “Essa qualidade de pêssego está no final da safra, na hora que começar outra qualidade que é o ‘pingo de mel’ pode diminuir o preço em torno de 20%”, comentou.