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Notícias / Pecuária

Boi: Adoção de tecnologia pode minimizar falta de matrizes em 2014

Agência Estado

 A oferta restrita de fêmeas para reprodução (matrizes), que se reflete em menor disponibilidade de bois gordos para o abate, pode ser minimizada pela adoção de tecnologias pelo pecuarista para aumentar a produtividade de carne bovina, diz o pesquisador Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Ele lembra que há 10 anos o índice nacional tecnológico de produtividade apontava que, na média, a proporção de animais terminados por 100 fêmeas era de 40 bois. Hoje, está em 60 cabeças para 100 vacas. 'Estados como Goiás, Tocantins e São Paulo chegam a registrar uma proporção de 65 a 68 animais a cada 100 vacas', informou De Zen, no 'Encontro Anual de Analistas', promovido pela Scot Consultoria.

'Essa boa notícia, de que o pecuarista está investindo em tecnologia, pode minimizar ou compensar a falta de matrizes dos próximos anos, normal de ciclo. Com isso, não acredito em apagão de bezerros, como já falaram no mercado', completou.

A preocupação com a falta de bezerros no mercado é devido ao aumento da participação das fêmeas no abate total do País. De acordo com dados da Scot, os abates de fêmeas aumentaram 15,7% no primeiro semestre, na comparação com o mesmo intervalo de 2012.
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