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Notícias / Agricultura

Suco de laranja registra alta de 35% nas exportações em novembro na comparação com mesmo mês de 2012

Canal Rural

 O algodão e o açúcar lideram a lista dos produtos agrícolas que tiveram pior desempenho nas exportações no mês de novembro. Entre os produtos que reagiram e apresentaram números maiores, em relação ao mesmo mês do ano passado, está o suco de laranja. Os embarques do produto voltaram a subir com a retomada das compras dos Estados Unidos.

As indústrias brasileiras exportaram 258 mil toneladas, alta de mais de 35% em 2013. A receita passou de US$ 250 milhões, crescimento de 23,2%.

Algodão

No topo da lista, apresentando a maior queda nos embarques durante o mês de novembro está a cultura do algodão. As exportações do setor passaram de 55 mil toneladas, queda de quase 60% em comparação com o mesmo período do ano passado. O faturamento chegou a US$ 104 milhões, recuo de 54,7%. De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Marco Antonio Aluisio, a área plantada diminuiu cerca de 30% e, consequentemente, a produção caiu. Ao mesmo tempo, o mercado doméstico absorveu maior parte da oferta. Para o próximo ano o setor planeja uma recuperação, com aumento da área plantada.

Açúcar

O segundo da lista, com os piores rendimentos nas exportações brasileiras no mês de novembro é o açúcar. Os embarques passaram de 2,200 milhões de toneladas, uma queUS$ 900 milhões, recuo de 34,7%. Para o diretor da Job Economia, Júlio Maria Borges, as exportações apresentaram ritmo acelerado no período de abril a setembro deste ano, primeira metade da safra de cana de açúcar. Segundo ele, a falta de produto para exportar, causou a perda de fôlego.

– Eu diria que as performances de exportação este ano, mais acelerada no início e mais sossegada no final da safra, ao contrário do ano passado, é muito em função do clima. Tivemos um 2012 muito chuvoso e impediu os embarques em Santos e Paranaguá – disse.

Segundo Borges, a expectativa é direcionar o produto para o mercado interno, já que o preço oferecido no Brasil ainda está mais remunerador do que o oferecido no exterior.

– Não há interesse, nem necessidade de exportar. Nem interesse econômico, porque não tem produto no mercado interno. Se exportar mais vai faltar no mercado interno. O abastecimento vai ficar prejudicado e isso não é interesse de ninguém – destaca o economista.
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