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Notícias / Economia

Mato Grosso aumenta extração de toras e chega a 4 milhões de m³ no ano

De Sinop - Alexandre Alves

 As indústrias madeireiras de Mato Grosso extraíram das florestas, em 2012, quatro milhões de metros cúbicos de toras, segundo a pesquisa de Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura, divulgada nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O montante é 86% maior que o volume registrado em 2011, quando foram 2.153 milhões de m³. Em 2010, o setor havia serrado 2.124 mi/m³. Em 2009, o corte de toras fora de 3.920 mi/m³. A comparação revela que a atividade madeireira recuperou fôlego em relação aos dois últimos anos na quantidade enviada às serrarias.

Mas, em volume de recursos, os cálculos dos últimos quatro anos revelam perda de valor comercial. Em 2012, as toras de espécies diversas abatidas e comercializadas somaram R$ 637 milhões. Em 2011, com extração 86% menor, a madeira rendeu R$ 623.1 mi. Já no ano de 2009, quando a metragem foi semelhante à do ano passado, a extração de toras movimentou R$ 845 milhões no Estado.

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Nos últimos quatro anos, Mato Grosso é o segundo principal produtor de toras do país, ficando atrás somente do Pará e a frente de Rondônia. Em 2012, por exemplo, as indústrias paraenses desdobraram 4.8 milhões de m³ de toras, os mato-grossenses 4 mi/m³ e, os rondonienses, 2.3 mi/m³.

Em âmbito nacional, segundo a pesquisa do IBGE, no ano passado, a produção de madeira em tora oriunda do extrativismo vegetal cresceu 5,2% em relação a 2011. Pará, Mato Grosso e Rondônia foram responsáveis por 75,8% do total.

Os três principais municípios produtores do país foram Portel, no Pará, com 900 mil m³; Porto Velho, em Rondônia, com 876 mil m³ e Aripuanã, na região Noroeste de Mato Grosso, com 532 mil m³.
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