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Companhias de distribuição Sysco e US Foods anunciam fusão
Agência Estado
As duas maiores companhias de distribuição de alimentos dos Estados Unidos anunciaram uma fusão que criará uma gigante do setor, com receita anual de US$ 65 bilhões e maior influência sobre compras de instituições que vão desde restaurantes e hotéis a hospitais e escolas.
A Sysco afirmou ontem que comprará a concorrente US Foods por US$ 3,5 bilhões, unindo duas intermediárias que já exercem papel central na economia de serviços norte-americana. Só a Sysco tem cerca de 425 mil clientes. Ela e a US Foods, juntas, responderam por cerca de 27% da receita do mercado de distribuição de alimentos dos EUA no ano passado, segundo a empresa de pesquisa Technomic. O concorrente nacional mais próximo é o Performance Food Group, de Richmond, no Estado norte-americano de Virginia. Conforme a Technomic, a empresa tem uma fatia de apenas 5% do mercado. Grande parte do restante da indústria está fragmentada entre milhares de participantes locais.
O executivo-chefe da Sysco, Bill Delaney, disse que o acordo irá proporcionar aumento do poder de barganha e redução de custos. Ele reconheceu que a empresa pode precisar vender partes do negócio para satisfazer órgãos reguladores antitruste, embora ainda não tenha tais planos. 'Mas, mesmo com algumas alienações, este ainda é um negócio muito bom', destacou.
A posição dos distribuidores na indústria lhes dá controle significativo sobre precificação e disponibilidade de bens essenciais. João Graf, diretor-executivo do Priory Hotel em Pittsburgh, disse temer que o negócio limitará suas escolhas. O seu hotel de 48 quartos usa a US Foods como principal fornecedor por causa de descontos para grandes encomendas. O estabelecimento gasta cerca de US$ 9 mil por mês com produtos da empresa, comprando itens como cereais, queijos e carnes, bem como produtos de papel. O acordo significaria que haverá 'menos concorrência e, portanto, preços mais altos', acrescentou o cliente da Sysco Tad Mitchell, que é dono de dois restaurantes em Atlanta.
O CEO da Sysco afirmou que a indústria continuará sendo competitiva, com 15 mil a 16 mil distribuidores nos EUA. 'É um mercado muito dinâmico', destacou. Ele também reconheceu que alguns clientes que usam tanto Sysco e US Foods podem agora procurar outro lugar para diversificar seu fornecimento. Como resultado, a participação de mercado das duas empresas combinadas deverá começar em torno de 25%. Fonte: Dow Jones Newswires.
A Sysco afirmou ontem que comprará a concorrente US Foods por US$ 3,5 bilhões, unindo duas intermediárias que já exercem papel central na economia de serviços norte-americana. Só a Sysco tem cerca de 425 mil clientes. Ela e a US Foods, juntas, responderam por cerca de 27% da receita do mercado de distribuição de alimentos dos EUA no ano passado, segundo a empresa de pesquisa Technomic. O concorrente nacional mais próximo é o Performance Food Group, de Richmond, no Estado norte-americano de Virginia. Conforme a Technomic, a empresa tem uma fatia de apenas 5% do mercado. Grande parte do restante da indústria está fragmentada entre milhares de participantes locais.
O executivo-chefe da Sysco, Bill Delaney, disse que o acordo irá proporcionar aumento do poder de barganha e redução de custos. Ele reconheceu que a empresa pode precisar vender partes do negócio para satisfazer órgãos reguladores antitruste, embora ainda não tenha tais planos. 'Mas, mesmo com algumas alienações, este ainda é um negócio muito bom', destacou.
A posição dos distribuidores na indústria lhes dá controle significativo sobre precificação e disponibilidade de bens essenciais. João Graf, diretor-executivo do Priory Hotel em Pittsburgh, disse temer que o negócio limitará suas escolhas. O seu hotel de 48 quartos usa a US Foods como principal fornecedor por causa de descontos para grandes encomendas. O estabelecimento gasta cerca de US$ 9 mil por mês com produtos da empresa, comprando itens como cereais, queijos e carnes, bem como produtos de papel. O acordo significaria que haverá 'menos concorrência e, portanto, preços mais altos', acrescentou o cliente da Sysco Tad Mitchell, que é dono de dois restaurantes em Atlanta.
O CEO da Sysco afirmou que a indústria continuará sendo competitiva, com 15 mil a 16 mil distribuidores nos EUA. 'É um mercado muito dinâmico', destacou. Ele também reconheceu que alguns clientes que usam tanto Sysco e US Foods podem agora procurar outro lugar para diversificar seu fornecimento. Como resultado, a participação de mercado das duas empresas combinadas deverá começar em torno de 25%. Fonte: Dow Jones Newswires.