Depois de, em setembro passado, ficar a apenas 33 pontos percentuais da inflação (aqui medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas), o frango vivo voltou a perder terreno: fechou novembro de 2013 com uma diferença de quase 111 pontos da inflação.

Traduzido em percentuais, isso significa que enquanto a inflação brasileira dos tempos do real acumulou variação de 427,72% (agosto de 1994 =100), o preço do frango vivo apresentou evolução de 316,67%. O que significa que seu preço médio em novembro ficou 110,76 pontos percentuais da inflação acumulada nos pouco mais de 19 anos do real.

Não é uma situação cômoda para o frango, visto que outros produtos e serviços subiram bem mais que a inflação. Mas, com certeza, é uma situação bem melhor que a do ovo que, nesse mesmo espaço de tempo registra evolução de, aproximadamente, 120% e, portanto, se encontra mais de 300 pontos percentuais abaixo da inflação.

Em outras palavras, em relação às quase duas décadas de vigência do real, o ovo fechou novembro de 2013 alcançando um preço que correspondeu a cerca de 42% da inflação acumulada. Ou seja: pelo IGP-DI, a caixa do ovo branco extra deveria ter sido comercializada por valor ligeiramente superior a R$100,00. Mas a média de novembro de 2013 mal passou dos R$42,00/caixa.