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Notícias / Agricultura

Produtores de soja estão otimistas com o desenvolvimento das lavouras

Globo Rural

  Na região oeste da Bahia, a área plantada de soja para esta safra deve ser a mesma da safra passada, 1,255 milhão de hectares.

O plantio já terminou e 80% da área plantada está em fase de germinação.

O clima está ajudando, mas os produtores dizem que, nesta safra, eles têm que se dedicar mais ao combate às lagartas e estão tentando buscar alternativas para o problema.

O agrotóxico benzoato de emamectina ainda não pode ser usado nas lavouras, pois faltam alguns procedimentos legais. Sem ele, a solução é implantar alternativas de combate à Helicoverpa armígera, como as vespinhas, que são inimigas naturais da lagarta.

Motos atravessam a plantação de soja despejando cápsulas com ovos e com os insetos que começam a emergir. A vespinha põe o ovo sobre o ovo da lagarta, controlando o surgimento da Helicoverpa ainda nesta fase.

Outra forma de combate às lagartas é a aplicação de um inseticida biológico que já tem o registro aprovado pelo Governo Federal. O produto tem um vírus que combate a lagarta.

Apesar dos problemas com as pragas, a previsão, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é que esta safra de soja seja 10% maior que a anterior.

Em outra importante região produtora, Dourados, em Mato Grosso do Sul, a maior parte das lavouras está na fase de formação das vagens e florescimento.

O estado deve produzir nesta safra 6,4 milhões de toneladas do grão e, seguindo a previsão para o Brasil, o volume representa uma alta de quase 10% em relação à safra anterior.

Carlos Lásaro Pereira de Melo, agrônomo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), fala mais sobre o desenvolvimento das plantas no estado
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