Notícias / Agronegócio
Insumo lidera lista no aumento da produção, mas técnicos alertam quanto à qualidade dos produtos
Da Redação - Vanessa Alves
O custo de produção em relação a última safra teve um aumente de 23%, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os insumos são os que mais aparecem na lista divulgada durante o Circuito Tecnológico 2013/2014. Porém técnicos orientam o produtor a ficar atento as qualidades dos produtos.
Leia mais Produção de milho em Mato Grosso deverá ser 24% menor na safra 2013/2014, aponta Imea
O custo das sementes foi o mais elevado, apresentando um aumento de 41,22%. Os produtores seguem preocupados, pois estão pagando cada vez mais caro pelos produtos. Segundo o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho, Nery Ribas, nem sempre o aumento do preço está atrelado a uma boa qualidade das sementes.
Durante o Circuito Tecnológico, um dos pontos observados foi a qualidade fisiológica e sanitária das sementes utilizadas no estado. Nas quatros regiões do estado foram coletadas amostras, durante visita dos técnicos, para estudo do solo onde são plantadas as sementes. Segundos Ribas, partes das amostras foram usadas em estudo internos, e outra parte compõe o material para uma pesquisa que versa sobre a qualidade sanitária de sementes realizada na Universidade Federal de Lavar (UFLA), de Minas Gerais.
Outros dados são referentes aos fertilizantes, 70% dos produtores do estado realizam análises de solo todos os anos, e 80% fazem calagem nas áreas antigas com mais de cinco anos de cultivo, o que demonstra a preocupação com a qualidade da lavoura, no que diz respeito à nutrição da planta. Ainda segundo os dados do Circuito, 73% das propriedades disseram ter a presença de um técnico especializado para recomendações e acompanhamentos quanto à adubação.
Para aplicação, os resultados são variados: 47% fazem no lanço, 20% no sulco e 33% das duas formas, no sulco e no lanço. A região Norte é a que mais realiza aplicação no lanço, 64%, e na região Leste, 50% dos produtores usam as duas formas. Segundo os dados do Imea, os fertilizantes tiveram uma elevação nos preços 20%, maior que a última safra, totalizando um custo de R$622,23/hectare.
Técnicos da Aprosoja orientam para que o produtor procure conhecer a qualidade das sementes e fertilizantes ante da aquisição. No caso das sementes, a indicação para compra deve ser feita sem sementeiras de confiança, além de consultar os documentos que comprovem a qualidade como: Boletim de Análises de Sementes, Atestado de Origem Genética, Certificado de Sementes, ou Termo de Conformidade das Sementes.
Esses documentos transcrevem as informações dos resultados oficiais das análises das sementes, e se, ao consultar esses documentos, as informações referentes à germinação, pureza, material inerte e outras, apresentarem valores ruins na prática, o produtor poderá solicitar uma reanálise ou a troca do produto, prevenindo assim, maiores prejuízos. Com informação assessoria Aprosoja
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O custo das sementes foi o mais elevado, apresentando um aumento de 41,22%. Os produtores seguem preocupados, pois estão pagando cada vez mais caro pelos produtos. Segundo o diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja e Milho, Nery Ribas, nem sempre o aumento do preço está atrelado a uma boa qualidade das sementes.
Durante o Circuito Tecnológico, um dos pontos observados foi a qualidade fisiológica e sanitária das sementes utilizadas no estado. Nas quatros regiões do estado foram coletadas amostras, durante visita dos técnicos, para estudo do solo onde são plantadas as sementes. Segundos Ribas, partes das amostras foram usadas em estudo internos, e outra parte compõe o material para uma pesquisa que versa sobre a qualidade sanitária de sementes realizada na Universidade Federal de Lavar (UFLA), de Minas Gerais.
Outros dados são referentes aos fertilizantes, 70% dos produtores do estado realizam análises de solo todos os anos, e 80% fazem calagem nas áreas antigas com mais de cinco anos de cultivo, o que demonstra a preocupação com a qualidade da lavoura, no que diz respeito à nutrição da planta. Ainda segundo os dados do Circuito, 73% das propriedades disseram ter a presença de um técnico especializado para recomendações e acompanhamentos quanto à adubação.
Para aplicação, os resultados são variados: 47% fazem no lanço, 20% no sulco e 33% das duas formas, no sulco e no lanço. A região Norte é a que mais realiza aplicação no lanço, 64%, e na região Leste, 50% dos produtores usam as duas formas. Segundo os dados do Imea, os fertilizantes tiveram uma elevação nos preços 20%, maior que a última safra, totalizando um custo de R$622,23/hectare.
Técnicos da Aprosoja orientam para que o produtor procure conhecer a qualidade das sementes e fertilizantes ante da aquisição. No caso das sementes, a indicação para compra deve ser feita sem sementeiras de confiança, além de consultar os documentos que comprovem a qualidade como: Boletim de Análises de Sementes, Atestado de Origem Genética, Certificado de Sementes, ou Termo de Conformidade das Sementes.
Esses documentos transcrevem as informações dos resultados oficiais das análises das sementes, e se, ao consultar esses documentos, as informações referentes à germinação, pureza, material inerte e outras, apresentarem valores ruins na prática, o produtor poderá solicitar uma reanálise ou a troca do produto, prevenindo assim, maiores prejuízos. Com informação assessoria Aprosoja