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Notícias / Agricultura

Discussão sobre áreas de refúgio é um grande desafio para 2014, diz presidente da Aprosmat

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Para o presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Carlos Ernesto Augustin, as discussões relacionadas a áreas de refúgio são uma grande necessidade e desafio para o ano de 2014.

Em entrevista ao Agro Olhar, Augustin relatou que o assunto merece atenção, pois, segundo ele, a não obrigatoriedade da adoção de áreas de refúgio representa um grande problema para a agricultura.

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Ele afirmou que a adoção deste tipo de área é uma recomendação, quando o ideal seria que se tornasse uma obrigatoriedade. “Estamos tentando junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criar a regulamentação que torne obrigatório criar áreas de refúgio, com a fiscalização de órgãos competentes”, disse o presidente da Aprosmat.

Em lavouras com culturas transgênicas, resistentes a pragas e insetos, as áreas de refúgio representam espaços plantados com sementes convencionais, sem a tecnologia de resistência.

Essas áreas contribuem para evitar o risco de desenvolvimento e proliferação de populações de pragas resistentes à tecnologia empregada nas lavouras geneticamente modificadas, uma vez que insetos resistentes, ao cruzarem com insetos suscetíveis, têm descendentes suscetíveis também.

A não utilização de áreas de refúgio tem tido como consequência em algumas propriedades a perda da eficiência das tecnologias de resistência, tornando-se um risco ao produtor.
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