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Em RO, projeto de piscicultura com o pirarucu chama a atenção

Globo Rural

 O estado de Rondônia conseguiu, graças a iniciativa de agricultores corajosos, desenvolver um dos projetos mais importantes da piscicultura brasileira. É a criação em cativeiro, e em escala comercial, do peixe considerado o gigante da Amazônia, o pirarucu.

O pirarucu é um animal pré-histórico, chamado de gigante da Amazônia, pode alcançar 300 quilos e em água doce é o maior peixe de escama do mundo.

No município de Pimenta Bueno, a 500 quilômetros de Porto Velho, fica a fazenda de peixe Boa Esperança.
Megumi Yokoyama é filho de japoneses, mas é conhecido na região como Pedrinho.

Pedrinho formou-se em São Paulo em contabilidade, mas fez fama em Rondônia como piscicultor. Ele chegou ao estado no início dos anos 70, pegou uma grande faixa de terra, mas logo percebeu que a colonização trazia progresso, mas também devastação.

Com a intenção de formar matrizes, ele foi, então, ao Amazonas e conseguiu comprar de pescadores 800 filhotes. O começo foi um desastre. Dos 800 alevinos, 500 morreram de cara. Os outros engordavam, mas não se reproduziam. Pedrinho, então, começou a doar pirarucus para os vizinhos.

Rondônia é um estado rico em água, tem muitas veredas e quase toda fazenda tem
seu açude, sua represa. Há muitos projetos de piscicultura, aliás, dos mais desenvolvidos da região Norte.

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