O sol forte tem castigado lavouras de soja na Bahia. Em Luis Eduardo Magalhães, a produção do agricultor Franco Bosa deve cair cerca de 15% entre as cultivares de ciclo precoce. Segundo o produtor, o clima desfavorável prejudicou o trabalho desde o cultivo.

– O tempo também foi muito instável, chuvas esparsas. Chovia, parava, e o nosso plantio parava também – afirma.

O Produtor Edemar Bosa vive em Luis Eduardo Magalhães há 32 anos, e conta que o clima a mudança negativa das condições climáticas aconteceu há cerca de dois anos. Na safra 2012/2013, Bosa diz ter perdido 40% da produção, e agora teme a quebra que pode acontecer este ano, novamente por causa da seca:

– O sol é tão escaldante que o prejuízo parece que está se repetindo. No mínimo hoje na nossa região, a 70 quilômetros daqui, é 10% no soja e deve ultrapassar 20% no milho.

A expectativa dos produtores é que o tempo melhore rápido, para evitar que as perdas aumentem. Nesta safra, a perspectiva era recuperar os prejuízos da temporada anterior.

Para compensar o investimento, Edemar Bosa espera colher, no mínimo, entre 45 e 50 sacas, afim de “empatar” o valor gasto na produção.

– A meta da gente para o plantio foi de 60 a 65 sacas. Hoje, se fechar 50, dá pra jogar as mãos para o céu e agradecer a Deus para não ter muito prejuízo.