Em 120 hectares da zona urbana de Teresina, no Piauí, 1.900 famílias cultivam hortaliças e plantas medicinais orgânicas. As 45 hortas são cultivadas coletivamente.

O trabalho tem assistência de agrônomos, que todas as semanas visitam as hortas. Os alimentos são vendidos por preços mais em conta.

Antônio da Paz cuida de 50 canteiros, uma atividade que começou há 12 anos e melhorou a vida do horticultor. "Eu tinha um salário, agora faço mais de dois", conta.

A escassez de água dificulta a produção e torna o trabalho pesado, principalmente, para as mulheres. A prefeitura de Teresina promete investir R$ 1,3 milhão na implantação de um sistema de irrigação nas hortas. O projeto já começou a ser executado e deve ser concluído até o fim de 2014.

A principal vantagem das hortas comunitárias é exatamente a produção sem uso de nenhum tipo de agrotóxico. As hortaliças e plantas medicinais produzidas saem de forma natural.

Antes de chegar ao consumidor, elas ainda são higienizadas e colocadas em embalagens. Outra vantagem é o preço, que é menor do que os praticados em mercados.

Com os negócios realizados, as famílias obtém uma renda mensal que varia de R$ 600 e R$ 2 mil, motivo de comemoração para quem apostou na atividade.