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Apesar do crescimento em todas as regiões, obstáculos ameaçam produção aquícola, aponta CNA

De Brasília - Vinícius Tavares

Apesar de ser a cadeia de proteína animal que vem apresentando os maiores índices de expansão de consumo e produção, com grande aceitação pelo consumidor final, a cadeia produtiva do pescado ainda cresce de forma desordenada no Brasil, principalmente se comparada aos principais países produtores do mundo e também, às outras cadeias de proteína animal do país, como as do frango e bovina.

A conclusão é da Confederação Brasileira da Agricultura (CNA) em seu documento Balanço 2013 e Perspectivas para 2014, divulgado recentemente pela entidade. Na avaliação da CNA, a atividade encontra-se pouco estruturada no Brasil.

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“Embora já tenham sido observadas algumas melhorias, dificuldades de obtenção de licenças ambientais, carência de assistência técnica qualificada, manejo inadequado falta de padronização, insuficiência de pacotes tecnológicos e grandes necessidades de capital ainda persistem”, destaca o documento.

Recentemente, o pescado vem caindo no gosto dos consumidores e isto impulsionou a expansão da aquicultura. A criação de peixes tanto em tanques escavados como tanques-rede vem crescendo em diversas regiões e no Brasil chegou a 31% na safra 2010/2011.

Conforme dados do Ministério da Pesca (MPA), a região centro-oeste a produção foi de 50 mil toneladas na safra 2008, 60 mil toneladas em 2009, 69,8 mil toneladas em 2010 e 75,1 mil em 2011. No entanto, houve desaceleração no ritmo de crescimento. Em 2008/2009 o crescimento atingiu 19,6%, baixando para 16,4% em 2009/2010 e 7,5% no ciclo 2010/2011.
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