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Notícias / Agricultura

Café atinge mínima de 3 semanas em NY com chuvas no Brasil

Canal do Produtor

 Os preços futuros do café arábica atingiram o menor patamar desde 2 de janeiro na Bolsa de Nova York, com a previsão de chuvas favoráveis aos cafezais em áreas de cultivo do Brasil. O mercado teme que um clima seco reduza ainda mais a próxima safra do País. Algumas empresas vêm alertando para uma possível queda de produção no Brasil, resultado de podas e gastos menores com fertilizantes após as cotações terem atingido em 2013 o nível mais baixo em sete anos. Desde então, parte das perdas foi recuperada, mas muitos analistas acreditam que o volume colhido será mais do que suficiente para atender à demanda. O contrato com vencimento em março caiu 1,2%, a 114,85 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto cedeu 1,3% e fechou na mínima em três anos e meio. A perspectiva de um excesso de oferta mundial continua pesando sobre o mercado, com safras robustas no Brasil e em outros grandes produtores, como Tailândia e Índia. A fraqueza de moedas de países emergentes deve estimular mais exportações e contribuir para o aumento da oferta. Para alguns especialistas, os preços terão de permanecer baixos por algum tempo para atrair demanda.

Na Bolsa de Chicago, o Milho registrou leve alta de 0,3%, com sinais recentes de interesse pelo grão dos Estados Unidos. Na semana passada, o volume inspecionado no país para exportação foi 42% maior que o da semana anterior.

Além disso, o inverno rigoroso no Meio- Oeste tem atrasado o transporte do grão, impulsionando os preços no mercado à vista.
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