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“Pena que um frango tenha somente duas asas”

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 O lamento acima foi ouvido inúmeras vezes na indústria do frango nos últimos dias de 2013, ocasião em que a asa de frango chegou a ser comercializada, no atacado, por valor cerca de 60% superior ao registrado em meados do ano. É parte (hoje essencial) dos churrascos que marcam toda passagem de ano.

Agora, o mesmo lamento se repete. Mas em outra parte do mundo. Mais exatamente nos EUA, onde dentro de dois domingos (2 de fevereiro) acontece a final do Super Bowl, o campeonato de futebol dos americanos. Mas, lá, a asa de frango não é apenas parte das comemorações e, sim, um dos astros principais.

Não é por menos que se espera, para a data, o consumo de 1.250.000.000 – isso mesmo, 1,25 bilhão de asas de frango, volume proveniente do abate de 625 milhões de frangos. Mas pode ser mais, porque a indústria avícola local fez de 2014 o ano do cinquentenário da “Buffalo Wing” – asa [de frango] à moda de Buffalo (NY), como é conhecido por lá o “tira-gosto” dos torcedores do Super Bowl.

Como esses 50 anos da “Buffalo Wing” vão ser amplamente comemorados, seu consumo deve superar o que vem sendo previsto. Haja frango.

Detalhe: entre janeiro e novembro de 2013 (último dado disponível) os EUA abateram em média, mensalmente, 710 milhões de cabeças de frango. Ou seja: o consumo de asas de um único dia exige volume de frangos correspondentes a 88% do abate médio mensal.
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