Imprimir

Notícias / Meio Ambiente

GTS irá desenvolver nova agenda de trabalho em prol da sustentabilidade da soja na Amazônia

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Após decidir pelo fim definitivo da moratória da soja em regiões pertencentes ao bioma Amazônia em dezembro de 2014, o Grupo de Trabalho da Soja (GTS) já planeja a formulação de um novo programa em prol da sustentabilidade da produção amazônica.

A moratória havia sido estabelecida em 2006 e suspendia a compra de soja que fosse produzida em áreas desmatadas no bioma Amazônia.

O programa entrará em vigor logo após o fim da moratória e sua agenda de trabalhos terá participação – além dos participantes do GTS - entidades representativas dos produtores de soja e dos consumidores, segundo informa a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), entidade propositora da nova agenda.

Leia também:
GTS suspende moratória da soja a partir de dezembro deste ano; Aprosoja comemora decisão

A ideia é que o novo programa tenha como missão contribuir para que o sojicultor esteja em conformidade com o novo Código Florestal Brasileiro e, desta forma, concilie a produção de alimentos com a conservação ambiental. A ênfase dos trabalhos será no incentivo e apoio aos sojicultores para fazerem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) nos órgãos ambientais.

“O CAR é a ferramenta mais avançada para definição do uso e ocupação do solo da fazenda, pois separa as áreas de conservação ambiental das de produção e permite que os proprietários alcancem a almejada segurança jurídica”, divulgou a Abiove.

O Grupo de Trabalho da Soja (GTS) é constituído pelo setor privado (ABIOVE e ANEC), pelas empresas associadas (ADM, Algar Agro, Amaggi, Baldo, Bunge, Cargill, Fiagril, Imcopa, Louis Dreyfus, Noble Group, Óleos Menu, Santarosa), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelas ONGs (Amigos da Terra, Conservação Internacional Brasil, Greenpeace, Imaflora, Ipam, STTR de Santarém, The Nature Conservancy e WWF-Brasil).
Imprimir