As perdas foram limitadas pelo clima seco na principal região produtora de cana do Brasil, que pode afetar a safra, mas a expectativa de um excedente mundial de 4,7 milhões de toneladas na atual temporada ainda pesa sobre o mercado. Ontem, uma consultoria previu um superávit de 2 milhões de toneladas no ciclo 2014/15. Caso a projeção se confirme, este será o quinto ano consecutivo de oferta maior que a demanda. Os negócios também foram influenciados pela Índia, que discute a aprovação de subsídios à exportação de 4 milhões de toneladas. O contrato com vencimento em março cedeu 1,2%, a 15,46 centavos de dólar por libra-peso.

Ainda em Nova York, o suco de laranja caiu 1,1%, depois que o governo norte-americano manteve inalterada sua estimativa para a safra de laranja da Flórida, maior produtor do país.

Embora o volume previsto ainda represente a menor safra em 24 anos, o mercado está atento ao consumo da bebida nos EUA, que vem diminuindo.

Em janeiro, as vendas do suco no varejo caíram quase 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Na Bolsa de Chicago, a Soja ganhou 0,7%, em meio a sinais de demanda externa firme por farelo de Soja, um subproduto usado em Ração animal. Esse interesse de compradores estrangeiros deve estimular as compras de Soja por processadores dos EUA, que extraem o óleo do grão e exportam a fibra remanescente.