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Notícias / Agronegócio

Em Brasília, governo e lideranças do MST discutem a reforma agrária

Globo Rural

 Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se reuniram com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília. Eles pediram agilidade na reforma agrária e mais infraestrutura nos assentamentos.

Trinta representantes do movimento participaram do encontro com a presidente no Palácio do Planalto. Eles entregaram uma lista com 10 pedidos, entre eles a construção de escolas e a aceleração na desapropriação de terras para a reforma agrária. De acordo com o MST, 100 mil famílias estão acampadas precariamente há mais de oito anos.

O governo diz que 75 mil famílias foram assentadas nos últimos três anos. A previsão é que até o fim deste ano mais 30 mil famílias recebam seus lotes de terra.

"O movimento questiona que nós, através de portaria, definimos que para fazer um assentamento novo, nós teremos um estudo de capacidade de geração de renda, que leva em consideração clima, solo, relevo e aptidão da terra. Isso deve ser feito para evitar coisas que aconteceram no passado, que foram feitas com a melhor das vontades, mas que se mostraram insuficientes", disse Pepe Vargas, ministro do Desenvolvimento Agrário.

Outra reivindicação do MST, que o governo se comprometeu a analisar, é a identificação de lotes vagos em áreas irrigadas no Nordeste do país. O movimento diz que existem 80 mil áreas que poderiam ser usados para a reforma agrária.
Pepe Vargas disse ainda que as reivindicações estão sendo atendidas e que o governo está sempre mantendo diálogo com o movimento, portanto, não há data para conclusão dos trabalhos.
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