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Ganho com exportações cai 14,69% em Minas Gerais
CafePoint
O faturamento obtido com as exportações do agronegócio de Minas Gerais apresentou recuo de 14,69% ao longo do primeiro mês do ano. De acordo com a Seapa (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o valor financeiro movimentado no período foi de US$ 500 milhões, frente aos US$ 586 milhões faturados em janeiro de 2013. O volume exportado ficou estável, com variação negativa de apenas 0,01% e 457,9 mil toneladas embarcadas.
De acordo a coordenadora da assessoria técnica da FAEMG, Aline Veloso, mesmo com o resultado negativo registrado no faturamento das exportações em janeiro, a balança comercial do agronegócio no Estado apresentou superávit de US$ 446,81 milhões, que ficou 19,85% inferior ao registrado em janeiro de 2013. As importações do agronegócio mineiro movimentaram US$ 53 milhões.
"O momento é de alerta em relação à balança comercial, com o dólar no patamar atual, em torno de R$ 2,40, e com a antecipação das aquisições de insumos importados que serão usados na safra, como fertilizantes, máquinas e defensivos, o resultado da balança pode ser alterado. Além disso, as importações de produtos, como o trigo e algodão, por exemplo, também estão crescentes", disse Veloso.
Dentre os principais produtos do agronegócio mineiro, o café continuou a apresentar retração no faturamento dos embarques. Segundo o levantamento, somente em janeiro foi registrada queda de 25,54% na receita gerada com os embarques de café. O faturamento totalizou US$ 235 milhões enquanto em janeiro de 2013, o valor era de US$ 315,8 milhões.
Apesar da queda no faturamento, o volume embarcado cresceu 11,54%, alcançando 104,2 mil toneladas, frente as 93,4 mil toneladas embarcadas em janeiro de 2013. A queda dos preços pagos pelo grão é a principal justificativa para a baixa do faturamento.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, os resultados negativos registrados nos embarques de café podem ser minimizados ao longo dos próximos meses.
"A estiagem prolongada está comprometendo a safra 2014 de café e também deverá interferir negativamente na safra de 2015. Ainda não sabemos o quanto da produção será afetada, mas haverá queda na oferta. Diante ao fato, é esperada recuperação dos preços no mercado internacional do grão e retomada de parte do faturamento gerado com as exportações", disse.
De acordo a coordenadora da assessoria técnica da FAEMG, Aline Veloso, mesmo com o resultado negativo registrado no faturamento das exportações em janeiro, a balança comercial do agronegócio no Estado apresentou superávit de US$ 446,81 milhões, que ficou 19,85% inferior ao registrado em janeiro de 2013. As importações do agronegócio mineiro movimentaram US$ 53 milhões.
"O momento é de alerta em relação à balança comercial, com o dólar no patamar atual, em torno de R$ 2,40, e com a antecipação das aquisições de insumos importados que serão usados na safra, como fertilizantes, máquinas e defensivos, o resultado da balança pode ser alterado. Além disso, as importações de produtos, como o trigo e algodão, por exemplo, também estão crescentes", disse Veloso.
Dentre os principais produtos do agronegócio mineiro, o café continuou a apresentar retração no faturamento dos embarques. Segundo o levantamento, somente em janeiro foi registrada queda de 25,54% na receita gerada com os embarques de café. O faturamento totalizou US$ 235 milhões enquanto em janeiro de 2013, o valor era de US$ 315,8 milhões.
Apesar da queda no faturamento, o volume embarcado cresceu 11,54%, alcançando 104,2 mil toneladas, frente as 93,4 mil toneladas embarcadas em janeiro de 2013. A queda dos preços pagos pelo grão é a principal justificativa para a baixa do faturamento.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, os resultados negativos registrados nos embarques de café podem ser minimizados ao longo dos próximos meses.
"A estiagem prolongada está comprometendo a safra 2014 de café e também deverá interferir negativamente na safra de 2015. Ainda não sabemos o quanto da produção será afetada, mas haverá queda na oferta. Diante ao fato, é esperada recuperação dos preços no mercado internacional do grão e retomada de parte do faturamento gerado com as exportações", disse.