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Prefeito decreta situação de emergência em Sorriso e atividades agrícolas seguem com prejuízos

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Um dos municípios que mais vem sofrendo com a intensidade das chuvas desde o início do ano é Sorriso (cerca de 400 km ao norte de Cuiabá), uma das mais importantes cidades do agronegócio local. O prefeito Dilceu Rossato declarou, no início desta semana, situação de emergência em todo o município.

Aproximadamente 40% da soja ainda faltam ser colhidas, correndo risco de sofrer muitas avarias por conta da alta umidade.

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“O mês de fevereiro é o mês em que se faz a maior parte da colheita da soja plantada, e o excesso de chuvas prejudica a qualidade da soja seca e em ponto de colheita, e muitas das vezes, causa o apodrecimento do grão de soja em pleno cacho. Estamos atrasando a colheita da soja, que está impossibilitando o plantio das culturas de segunda safra, como milho, algodão, feijão, entre outras”, explica Dilceu Rossato.

Além de prejudicar as atividades agrícolas nas lavouras, a chuva também isolou muitas áreas rurais, devido à queda de pontes e à impossibilidade de trafegar em estradas, transformadas em buracos cheios de lama.

Segundo informa a assessoria da Prefeitura da cidade, as chuvas têm caído este ano muito acima da média na região, causando estragos e interrompendo não apenas estradas vicinais, como também trechos de rodovias estaduais.

Sorriso possui cerca de 2,6 mil quilômetros de estradas não asfaltadas, entre vias municipais e estaduais, e, de acordo com Rossato, todas estão com problemas de trafegabilidade causados pelo excesso de chuvas. São cerca de 80 pontes e pontilhões, que também precisam de reparos diversos, sendo que destas, seis não resistiram às constantes chuvas e ao alto nível dos rios, de acordo com a prefeitura.
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