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Neri confirma permanência de ex-assessor de Homero no Mapa: “Ministro apoia meu trabalho"

De Brasília - Vinícius Tavares

A posse de Neri Geller no posto de ministro da Agricultura garantiu a permanência de Hélcio Botelho na diretoria do Departamento de Propriedade Intelectual e Tecnologia da Agropecuária, órgão da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo.

Botelho, que foi chefe de gabinete do falecido deputado federal Homero Pereira e está no cargo desde fevereiro de 2011, estava ameaçado de deixar o Mapa após sucessivas mudanças no comando da pasta. No entanto, a chegada de Neri trouxe tranquilidade ao economista cuiabano.

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“Quando ele assumiu, fez questão de conversar comigo e disse quer a continuidade do meu trabalho”, afirmou ao Agro Olhar durante a solenidade de transmissão do cargo, na última semana.

Hélcio dedicou-se nos últimos três anos a um trabalho intenso voltado à agricultura de precisão. Segundo ele, o Próximo Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 criou uma linha de crédito de cerca de R$ 1 bi voltada à aquisição de tecnologia adaptada às máquinas agrícolas, o Inovagro.

“Nossa Secretaria deu ênfase a questões tecnológicas, ao desenvolvimento de novos produtos que fomentem a agricultura de precisão. O Inovagro é isso, ele permite ao agricultor comprar um equipamento que lhe diga quanto calcário tem de usar para certo tipo de terreno ou quanto de defensivo, por exemplo, com o objetivo de buscar a sustentabilidade do negócio”, explicou.

Hélcio Botelho também destaca a intensificação de um tratado com o Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (Fao) para incluir os recursos genéticos no debate sobre a segurança alimentar.

“Tanto o Tratado de Nagoya quanto o Tratado da Fao tratam destas questões. A iniciativa do governo é de dar proteção às cultivares e apoiar a pesquisa e a inovação, incentivar o pesquisador brasileiro. É um trabalho importante que estamos fazendo”, destacou.

Hélcio Botelho foi diretor do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) e da empresa Ferronorte e foi o primeiro representante do Estado a assumir um cargo importante no Mapa após o gaúcho Clóvis Vettorato, que foi assessor especial do Ministério e que faleceu em 2008.
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