Imprimir

Notícias / Agricultura

Açúcar avança em NY com possível risco climático no Brasil

O Estado de S. Paulo

Os futuros do açúcar bruto fecharam em alta pela terceira sessão consecutiva na Bolsa de Nova York, com temores de que o clima desfavorável no Brasil gere perdas de safra e também reduza a quantidade de sacarose na cana. A principal região produtora do País sofreu com o clima seco nos dois primeiros meses do ano, e agora o fenômeno El Niño ameaça provocar chuvas excessivas no início da colheita, em abril. Isso pode atrasar o processamento de cana e deixar a oferta mais apertada no curto prazo. O contrato com vencimento em maio subiu 2,3% e encerrou a 17,36 centavos de dólar por libra-peso. As compras se intensificaram depois que as cotações romperam o nível técnico e psicológico de 17 centavos, que não era superado havia três sessões.

O algodão fechou em queda de 2,6%, depois de oscilar bastante. Durante o pregão, os contratos alcançaram nova máxima em mais de dois anos, de 97,35 centavos de dólar, devido à expectativa de estoques apertados nos EUA. Porém, esse nível de preço acabou afastando compradores, fazendo com que a commodity revertesse os ganhos registrados mais cedo.

Na Bolsa de Chicago, o trigo recuou 1,6%, com especulações de que a área plantada com o cereal nos EUA será maior que a do ano passado. Na segunda-feira, o governo norte-americano divulga relatório com as intenções de plantio de grãos no país. De acordo com uma consultoria, a área total semeada com trigo deve aumentar 0,9% em relação ao ano passado, para 22,9 milhões de hectares.
Imprimir