No Amazonas, o nível dos rios não para de subir e a previsão é que o tempo permaneça assim por, pelo menos, mais um mês.

Treze municípios estão em situação de emergência e um, Humaitá, no sul do estado, em calamidade pública.
Ao todo, 18 mil famílias foram atingidas, os produtores mais atingidos são os de banana e de mandioca. As perdas agrícolas até o momento somam R$ 129 milhões.

O estado estuda uma ajuda aos produtores. A Secretaria de Produção Rural do Amazonas negocia com o Governo Federal a abertura de novas linhas de crédito e, principalmente, a anistia das dívidas anteriores das famílias que estão impossibilitadas de produzir.

Os produtores precisam comprovar as perdas por meio de um laudo do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado.

E não é só a região banhada pelo Rio Madeira que preocupa. As comunidades às margens do Baixo Amazonas também são alvo de atenção da Defesa Civil.

A previsão do tempo indica mais chuva para os próximos meses. “Os meses de março e abril são os mais chuvosos na região e a expectativa é de muita chuva nos próximos 40 dias”, explica Ricardo Dallarosa, chefe da Divisão de Meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).