Notícias / Agricultura
Oferta aumenta e preço do frango vivo sofre baixa em São Paulo
Avisite
Operando em mercado fraco desde anteontem, 1º de abril, ontem o frango vivo disponibilizado no interior paulista sofreu baixa de 10 centavos, sendo comercializado por R$2,45/kg. De acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, foram registrados negócios, isolados, por valor ainda inferior.
O enfraquecimento do mercado é ocorrência inusitada. Pois até a última segunda-feira, 31 de março, os negócios corriam ajustados – sem, então, previsão de mudanças, mas prevalecendo a expectativa de maior dinamismo no início do mês, quando os salários começam a chegar ao mercado.
Não é o que vem ocorrendo. Já na terça-feira o equilíbrio entre oferta e procura foi inesperadamente rompido pelo surgimento de produto proveniente de integrações. A justificativa foi a queda contínua dos preços do frango abatido, processo que começou em meados de março e ocasionou forte desvalorização do produto na segunda quinzena do mês.
Embora seja referência nacional, o mercado paulista de aves vivas é extremamente sensível a quaisquer variações na oferta, ainda que mínimas. Por isso continua instável, não se descartando a probabilidade de nova queda de preço nesta quinta-feira – mesmo sendo este o melhor dia de negócios da semana.
Se isso ocorrer, negócios a valores inferiores ao preço de referência continuarão acontecendo. Porque, imprevisto, o produto vindo de empresas integradas rompe o equilíbrio existente entre oferta e procura. E como não foi previamente negociado (o que não acontece com o frango de produtores independentes) sujeita-se a qualquer preço.
O que preocupa, agora, é a possibilidade de repetir-se o ocorrido há um ano. Então, entre o primeiro e o último dia de abril, o frango vivo sofreu desvalorização de 25%, fechando o mês com aquela que foi a menor cotação de 2013.
Essa hipótese, no entanto, parece estar afastada, pois não há excedentes de produção, apenas momentâneo desequilíbrio no mercado de aves vivas. Assim, o retrocesso deve ser bem menos drástico.
Aliás, o setor precisa atuar firmemente para que seja rapidamente superado. Pois, como mostra outra matéria de hoje (vide: Custo das matérias-primas corroeu o recente avanço no preço do frango), o custo de produção continua aumentando. Se não for reposto via preço de venda, tende a ocasionar sérios problemas no setor.
Em tempo: não serve de consolo, mas ontem, no interior paulista, também o boi gordo registrou queda de preço, perdendo R$1,00 por arroba (de R$128,00 para R$127,00). Afinal, é Quaresma; e o mar está pra peixe.
O enfraquecimento do mercado é ocorrência inusitada. Pois até a última segunda-feira, 31 de março, os negócios corriam ajustados – sem, então, previsão de mudanças, mas prevalecendo a expectativa de maior dinamismo no início do mês, quando os salários começam a chegar ao mercado.
Não é o que vem ocorrendo. Já na terça-feira o equilíbrio entre oferta e procura foi inesperadamente rompido pelo surgimento de produto proveniente de integrações. A justificativa foi a queda contínua dos preços do frango abatido, processo que começou em meados de março e ocasionou forte desvalorização do produto na segunda quinzena do mês.
Embora seja referência nacional, o mercado paulista de aves vivas é extremamente sensível a quaisquer variações na oferta, ainda que mínimas. Por isso continua instável, não se descartando a probabilidade de nova queda de preço nesta quinta-feira – mesmo sendo este o melhor dia de negócios da semana.
Se isso ocorrer, negócios a valores inferiores ao preço de referência continuarão acontecendo. Porque, imprevisto, o produto vindo de empresas integradas rompe o equilíbrio existente entre oferta e procura. E como não foi previamente negociado (o que não acontece com o frango de produtores independentes) sujeita-se a qualquer preço.
O que preocupa, agora, é a possibilidade de repetir-se o ocorrido há um ano. Então, entre o primeiro e o último dia de abril, o frango vivo sofreu desvalorização de 25%, fechando o mês com aquela que foi a menor cotação de 2013.
Essa hipótese, no entanto, parece estar afastada, pois não há excedentes de produção, apenas momentâneo desequilíbrio no mercado de aves vivas. Assim, o retrocesso deve ser bem menos drástico.
Aliás, o setor precisa atuar firmemente para que seja rapidamente superado. Pois, como mostra outra matéria de hoje (vide: Custo das matérias-primas corroeu o recente avanço no preço do frango), o custo de produção continua aumentando. Se não for reposto via preço de venda, tende a ocasionar sérios problemas no setor.
Em tempo: não serve de consolo, mas ontem, no interior paulista, também o boi gordo registrou queda de preço, perdendo R$1,00 por arroba (de R$128,00 para R$127,00). Afinal, é Quaresma; e o mar está pra peixe.