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Notícias / Agricultura

Em SP, agricultor aposta no cultivo e beneficiamento da noz macadâmia

Globo Rural

 vUm agricultor do município de Tabapuã, em São Paulo, é um os pioneiros no cultivo da noz macadâmia. Com o passar dos anos, ele apostou bastante na cultura vinda da Austrália e hoje tem até uma fábrica de processamento dos frutos para agregar mais valor à produção.

Carlos Mazucato trocou o café pela seringueira na década de 70, mesma época em que descobriu a noz macadâmia e resolveu investir na cultura até então desconhecida.

Hoje ele tem na fazenda que fica no noroeste de São Paulo, 3 mil pés da noz, que rendem, em média, 40 toneladas por ano.

A colheita está no fim, mas ainda dá para ver alguns frutos nos pés. Este ano, a produção foi bem menor do que a do ano passado, 25 toneladas foram colhidas na fazenda. O problema foi a falta de chuva bem na época da florada.

Durante 30 anos, Carlos colheu e vendeu macadâmia in natura, foi então que teve a ideia de montar, na fazenda mesmo, uma pequena fábrica de beneficiamento.

Assim que são colhidos, os frutos são levados para uma máquina, que retira a primeira casca. Depois vão para um forno, a uma temperatura de 45ºC, onde permanecem por cerca de 40 dias. Só depois, a macadâmia vai para outra máquina, onde é descascada. A separação das amêndoas é manual e requer muita atenção das funcionárias.

Desde que foi colhida até chegar à última etapa são necessários, no mínimo, 50 dias para a macadâmia estar pronta para ser torrada e embalada. Ela pode ser consumida crua também.
Por dia são processados, em média, 700 quilos de macadâmia. O quilo embalado está sendo vendido por R$ 50, enquanto no ano passado, custava em torno de R$ 40. Carlos também vende a noz macadâmia in natura e pelo quilo, recebe R$ 5. Na safra passada, o valor era menor, R$ 3.
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