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Governo federal adia aumento de imposto na cerveja e refrigerante

Da Redação - Viviane Petroli

O governo federal adiou por três meses a decisão de elevar os impostos das chamadas bebidas frias. O novo aumento estava previsto para o dia 1º de junho. A intenção com o reajuste é a recomposição da tabela e a obtenção de mais recursos para cumprir a meta de superávit fiscal.

São consideradas bebidas frias a cerveja, refrigerantes, isotônicos e refrescos. A previsão, como o Agro Olhar já informou, era de um incremento de 1,3% no custo das bebidas. Em abril um reajuste já havia sido realizado pelo governo federal.

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Conforme o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um pacto foi realizado para que não houvesse aumento de imposto durante a Copa. O aumento não deverá ser de forma plena e sim ao longo prazo.

“Nós acabamos de fazer uma reunião com o setor de bebidas, com o setor de bares e restaurantes a respeito da tabela que implica na recomposição de tributos. Suspendemos a aplicação dessa tabela temporariamente para um aperfeiçoamento dela porque havia uma divergência em alguns preços que foram capturados”, declarou Mantega.

A estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) é que o aumento provoque um impacto de 10% a 12% no preço das bebidas para o consumidor.

Hoje, em média uma garrafa de cerveja 600 ml custa cerca de R$ 6 nos bares e nos supermercados R$ 4,19. Uma lata de cerveja de 350 ml nos supermercados é vista em média a R$ 2,09. Uma garrafa de 2 litros de refrigerante nos supermercados é encontrada em média R$ 4,59. Já os isotônicos, que vem em embalagens de 500 ml, R$ 2,79. (Com informações Agência Brasil)
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