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Frango vivo obtém novo e consecutivo reajuste em Minas Gerais

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 Por enquanto, a correção acumulada de 10 centavos nos dois primeiros dias de negócios de junho tem pouco ou nenhum significado para o produtor. Pois representa aumento de apenas 2,63% sobre o valor praticado um ano atrás, na mesma data. Ou seja: não chega a cobrir metade da inflação acumulada nos últimos 12 meses.

Não só isso, porém. Comparada ao preço de passados 30 dias, a cotação atual de Minas Gerais é cerca de 5% menor, enquanto em relação ao valor obtido no início do ano (que voltou a ser praticado por poucos dias na passagem de fevereiro para março) é 25% inferior. Quer dizer: o produtor precisa, agora, de (por exemplo) 4 toneladas de frango vivo para obter o mesmo rendimento (nominal) que, cinco meses atrás, obtinha com apenas 3 toneladas de frango vivo. E pagando um custo substancialmente maior.

Vale registrar que a reversão de mercado observada em Minas Gerais (de frágil para firme) ainda não alcançou o interior paulista, onde a cotação de R$2,15/kg, inalterada há 14 dias, permanece como referência, pois continuam existindo negócios a valores inferiores.

No entanto, de acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, já se vislumbra alguma mudança, pois vem caindo a oferta de aves vivas provenientes de empresas integradas. Assim, já se pode contar com ajustes também em São Paulo – senão de imediato, com certeza em curto prazo.
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