A incidência de nematoide de galha nas lavouras de algodão em Mato Grosso registra um grande crescimento na última década, passando de 5% a 23% em 11 anos, de acordo com levantamento do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), com apoio financeiro do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA).

A maior concentração da doença está ocorrendo nas regiões Centro Leste (que tem Primavera do Leste como referência) e Centro (em torno de Campo Verde).

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Este será um dos assuntos a serem debatidos no Dia de Campo realizado pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), no próximo dia 21, na Fazenda Lagoa Dourada, em Campo Verde.

Na ocasião, o fitopatologista Rafael Galbieri, do IMAmt, apresentará os últimos dados do trabalho de pesquisa que vem sendo desenvolvido.

Ele explica, divulgou a Ampa, que os estudos mostram  grande relação entre a incidência de nematoides e a textura de solo. Em texturas mais leves, os problemas com os parasitas são consideravelmente superiores.

O trabalho confirmou ainda a grande influência da compactação de solo na produtividade do algodoeiro. Nesse sentido, medidas integradas de manejo de nematoide que levem em consideração características físicas e químicas de solo são necessárias e recomendadas para controlar o problema em Mato Grosso.

O Dia de Campo do Algodão será realizado no dia 21 de junho (sábado), a partir de 7h30, na Fazenda Lagoa Dourada, BR 070, km 348 + 15 KM, no sentido Campo Verde - Primavera do Leste.