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Demanda aquecida no mercado interno levam preço da carne subir em Cuiabá

Da Redação - Viviane Petroli

Nem mesmo os embargos provocados pelo caso do "Mal da Vaca Louca", em abril, ajudaram os preços da carne bovina cair nas gôndolas dos supermercados e açougues de Cuiabá e Mato Grosso. A demanda aquecida, ainda mais neste período de Copa do Mundo, quando o churrasquinho faz parte da festa, tem provocado alta de preço em alguns cortes como o filé mignon e a picanha que subiram 8,06% e 4,25% respectivamente em relação a maio.


 Foto: Reprodução/Ilustração

As expectativas dos consumidores é que os preços baixassem no Estado, uma vez que menos produtos seguiram para as exportações em maio e consequentemente em junho, visto os embargos duraram 180 dias.

Pesquisa realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), divulgada nesta segunda-feira (23), revela que o quilo da carne bovina no Estado subiu em média 0,5% em junho ante maio, salto de R$ 16,97 para R$ 17,06.

O filé mignon, por exemplo, subiu em menos de um mês de R$ 26,74 para R$ 28,90. Já a picanha de R$ 29,27 para R$ 30,51 o quilo. Quem também apresentou alta foi o patinho de 2,61%, saltando de R4 16,40 em maio para R$ 16,83 em junho.

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O músculo, considerado um corte de segunda, também subiu 2,76%, de R$ 12,07 o quilo para R$ 12,41. A fraldinha de R$ 15,18 para R$ 15,60 o quilo.

Porém, apesar das altas o cupim foi o corte bovino que em junho tem registrado a maior queda entre os pesquisados de 7,97%, R$ 15,42 para R$ 14,20 em junho. Outro corte que apresentou recuo de preço foi o contrafilé de 3,24%, caindo de R$ 21,54 para R$ 20,84.

“A demanda interna está aquecida e agora quando se mostra como as exportações estão ajustando a oferta de carne bovina no mercado interno, não se podia esperar outra coisa a não ser elevações nas cotações, sejam elas do animal vivo e terminado, da carne bovina com osso ou sem osso no atacado ou então dos preços que o consumidor está pagando nas gôndolas dos supermercados e açougues”, explica o Imea.
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