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Produtores do DF investem em uma cultura nova no país: a chia

Globo Rural

 Agricultores do Distrito Federal estão investindo em uma cultura nova, a chia, que tem a semente nutritiva e bastante valorizada no mercado.

De longe, parece mato, mas a planta de porte baixo e flores roxas é a chia. Ela produz uma semente pequenininha, de apenas dois milímetros, muito usada em saladas e vitaminas, por exemplo.

“A chia é rica em ômega 3, rica em mineiras como fósforo, cálcio e magnésio, e também é fonte de fibras e proteínas”, explica o biólogo Daniel Lucena.

Daniel Lucena sempre quis produzir alimentos, então procurou o produtor Daniel Dourado, que já tinha um sítio de dois hectares, em Gama, no Distrito Federal, e junto com o xará, investiu na espécie originária do México, Colômbia e Guatemala. A cultura é nova no Brasil e ainda depende de sementes importadas para abastecer o mercado.

Na primeira colheita, os produtores estão satisfeitos. A previsão é de um rendimento de 200 quilos de chia em uma área de apenas 3 mil metros quadrados.

“A alta produtividade é um dos fatores para que ela seja indicada para as pequenas propriedades, além de que o produtor pode fazer o beneficiamento e vender diretamente ao consumidor final”, diz Adriana Nascimento, agrônoma da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

O beneficiamento é feito em um pequeno galpão. Uma máquina separa as sementes do cacho e a maior parte da produção é vendida em feiras, direto ao consumidor.

O período entre o plantio e a colheita varia de quatro a cinco meses, dependendo do clima.
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