O período de festas juninas é um dos mais esperados devido a sua gastronomia. Contudo, as delícias ardem no bolso do consumidor, mais precisamente a carga tributária embutida neles. Entre os principais quitutes o quentão é o com maior percentual de impostos na formação do preço: 61,56%. A menor taxação pertence ao cachorro quente com apenas 15,28% de seu preço formado por tributos.
A revelação é de uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT).
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De acordo com a pesquisa, 36,54% do preço da pipoca e do pé de moleque é formado por carga tributária, enquanto da canjica é 35,38% e do pinhão 24,07%.
As bebidas não ficam para trás. A cerveja tem 55,6% de impostos em seu preço e a garrafa de refrigerante 46,47%.
Demais itens da festa
Assim como o quentão, os fogos de artifício contam com 61,56% de impostos em seu preço. O chapéu de palha 33,95% e a camisa xadrez 34,67%.
“Os principais produtos consumidos nesta época têm uma elevada carga tributária por serem produtos supérfluos, como é o caso dos fogos de artifício, no qual 61,56% do valor do produto é destinando aos cofres públicos. Com isso, além de consumir menos nesta época do ano, já que o Leão abocanha uma grande parte do valor dos produtos para o pagamento de tributos, o contribuinte brasileiro não recebe um retorno digno dos valores que paga em serviços públicos de qualidade”, declara o presidente executivo do IBPT, João Eloi Olenike.
Confira a carga tributária encontrada nos principais produtos consumidos durante as festas juninas:
Amendoim 36,54%
Bota 36,17%
Cachorro quente 15,28%
Calça Jeans 38,53%
Camisa xadrez 34,67%
Canjica 35,38%
Cerveja (lata) 55,60%
Cerveja garrafa 55,60%
Chapéu de Couro 39,80%
Chapéu de Palha 33,95%
Cocada 36,54%
Fogos de artifício 61,56%
Imagem de santo 41,52%
Milho cozido 18,75%
Paçoca 36,54%
Pé de Moleque 36,54%
Pinhão 24,07%
Pipoca 34,99%
Quentão 61,56%
Refrigerante (lata) 46,47%
Refrigerante (garrafa) 44,55%
Vinho 54,73%
Viola 39,65%
Fonte: IBPT