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GVO reduz prejuízo a R$ 9,67 milhões no ano-safra 2013/14

Estadão Conteúdo

 O Grupo Virgolino de Oliveira (GVO), uma das dez maiores companhias de açúcar e etanol do País, registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 9,67 milhões no ano-safra 2013/14 encerrado em 30 de abril deste ano. O valor representa uma redução de 93,86% sobre o prejuízo de R$ 157,48 milhões do exercício anterior. Se considerado, no entanto, o resultado abrangente, incluindo efeitos de hedge e outros, o prejuízo da companhia no último período foi de R$ 124,34 milhões consolidado, ante R$ 157,08 milhões no exercício anterior.

O passivo total do GVO alcança R$ 2,657 bilhões, dos quais R$ 952,2 milhões com vencimento previsto para durante a atual ano-safra 2014/15 e R$ 298,93 milhões com previsão de pagamento entre um e dois anos. O GVO relatou um passivo financeiro consolidado acumulado com empréstimos e financiamentos de R$ 2,023 bilhões, alta de 11,64% sobre o total de R$ 1,812 bilhão de passivo financeiro de igual período do ano passado.

'Em sua maioria, as dívidas vencíveis no curto prazo estão sendo substituídas por novas linhas de financiamentos de longo prazo com taxas de juros menores e linhas do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social)', informa a companhia no balanço. Em 2013/2014, o resultado financeiro foi negativo em R$ 276,64 milhões, queda de 14,44% sobre os R$ 323,35 milhões do resultado financeiro negativo do ano anterior.

O GVO informa várias operações financeiras para a rolagem de dívida realizadas após o fechamento do balanço, em 30 de abril. A primeira foi a emissão de US$ 135 milhões títulos de dívida com vencimento em janeiro de 2020. O GVO alongou, ainda, R$ 121,5 milhões em dívidas com o Banco Pine, com vencimentos até abril de 2017, e com o Banco Votorantim, outros R$ 57 milhões, além de US$ 13,33 milhões, ambos com vencimento até novembro de 2017.

O GVO tem quatro usinas no Estado de São Paulo e processou, na safra 2013/14, 12,32 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, alta de 14% sobre as 10,8 milhões de toneladas moídas na safra anterior. A alta na moagem ocorreu por conta do aumento do processamento de cana própria, de 5,5 milhões para 6,86 milhões de toneladas entre os períodos. O grupo não informa qual a produção na safra passada, mas tem capacidade máxima de fabricar 1,1 milhão de toneladas de açúcar e 1,465 bilhão de litros de etanol.
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