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Notícias / Agricultura

Conab e Abracen oferecem mais informações de frutas e verduras ao Simab

Conab

 A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai disponibilizar em seu site, para o público em geral, a partir do próximo mês, informações mensais sobre volume, preço e origem das frutas e hortaliças comercializadas nas Ceasas que atendem as regiões do Centro-Sul do país. Qualquer pessoa poderá saber, por exemplo, de onde vem a batata ou outro produto hortigranjeiro que costuma adquirir para sua mesa, por meio do aceso ao link do Prohort (http://www.conab.gov.br/detalhe.php?a=561&t=2).

Esta possibilidade que já existe, vem compromissada com a assinatura, nesta quinta-feira (14), do termo de adesão da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen) no Sistema de Informações dos Mercados de Abastecimento do Brasil (Simab), gerido pela Conab. Estiveram presentes ao ato o presidente da estatal, Rubens Rodrigues dos Santos, o diretor de Política Agrícola e Informações, João Intini, e o presidente da Abracen, Mário Maurici de Lima Morais.

Com estes dados, donos de restaurantes, dirigentes de hotel ou de hospitais poderão escolher o produto de melhor preço e qualidade ou substituí-lo por um similar no período de entressafra ou nas intempéries. É uma forma de ajuda bem-vinda para o setor de consumo atacadista de hortigranjeiros, garantem os técnicos. A metodologia poderá, também, servir de base para análises econômicas de áreas especializadas do governo federal, contribuindo para a definição das políticas públicas do setor, uma das missões da Companhia.

Boas Práticas - Outra novidade no encontro será o lançamento do Guia de Boas Práticas de Comercialização, uma iniciativa da gerência que cuida de hortigranjeiros na Conab. Será um instrumento de trabalho para orientar os gestores das Ceasas na prática diária com manuseio e descarte de produtos hortigranjeiros, o tratamento de resíduos entre outras questões.

Será útil sobretudo para evitar desperdícios, uma prática que, segundo os técnicos, ocorre muito menos nos boxes de comercialização das Centrais, com perda de até 2%, do que no campo, no transporte e nos lares, no manuseio das próprias donas de casa, quando chega a atingir até 12% de descarte. 
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