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Algodão não pode mais perder espaço na indústria para fibras sintéticas, ressalta Frangiotti

Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

A produção de algodão no Brasil precisa estar totalmente alinhada com o que a indústria precisa e a fibra natural não pode mais perder espaço para as sintéticas, segundo analisa o coordenador do Programa de Qualidade da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), Rodinei Frangiotti.

Ele comenta que entre 2010 e 2011 os preços da pluma dispararam e parte da indústria trocou a fibra natural pela sintética e o algodão não conseguiu recuperar o espaço perdido.

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A troca, segundo Frangiotti, em nada se relaciona com a qualidade da fibra produzida, que é de alto padrão e atende os mercados internacionais mais exigentes.

Para o coordenador, o produtor brasileiro precisa, ainda, incrementar mais a produtividade para compensar os custos de produção.

Sobre o algodão produzido em Mato Grosso, correspondente a 60% da produção nacional, Frangiotti diz que possui qualidade excelente e está pronto para atender a expansão de mercados exigentes como a Ásia.

O único problema, revela, reflete em situações pontuais causadas pelo clima, sobretudo falta ou excesso de chuvas em determinados períodos, mas são problemas que o produtor não tem como evitar. “No entanto, esses problemas pontuais não interferem na expansão do mercado”, comenta o coordenador da Abrapa.

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