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Notícias / Economia

Volume e receita cambial das carnes retrocederam em relação ao mês anterior

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 O simples fato de agosto passado ter sido, operacionalmente, mais curto que o mês anterior (dois dias úteis a menos que julho) refletiu-se diretamente na exportação de carnes.

Pois ainda que os embarques diários das carnes suína e bovina tenham aumentado, só a primeira fechou o mês com valor superior ao de julho último (+2,86%).

Já os embarques diários de carne de frango recuaram mais de 2% em relação ao mês anterior – o que, combinado com o menor número de dias do mês, pesou no resultado final. Ou seja: agosto foi fechado com uma queda de 10,55% em relação a julho.

Também inferior ao do mês anterior foi o preço médio registrado pela carne de frango em agosto. E isso contribuiu para que a receita cambial do produto caísse quase 13% em relação em julho.

Quem acompanhou o frango nessa queda foi a carne bovina, cuja receita cambial no mês foi 6,57% menor que a de julho. A exceção, portanto, foi da carne suína, com receita 3,29% maior que a de julho passado.

Na comparação com agosto de 2013, o volume de carne suína foi 22,39% inferior, enquanto o de carne de frango apresentou relativa estabilidade (redução de apenas 0,77%). Mas como as duas carnes, juntamente com a bovina, registraram melhora no preço médio (o resultado mais fraco foi o da carne de frango, com incremento de 4,55%), a receita cambial não foi afetada, apresentando aumento de 7,85%.

Nos oito primeiros meses de 2014, enquanto as exportações brasileiras globais apresentaram recuo de 1,5% na receita cambial, a das três carnes aumentou cerca de 3,3%. Com isso, já ultrapassaram a casa dos US$9,2 bilhões – isto, considerado apenas o produto in natura.

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