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Vendas de veículos caem 4,06% em 2014; Indefinição política é um dos motivos

Da Redação - Viviane Petroli

A indefinição política vivida hoje pelo Brasil reflete em Mato Grosso e é um dos fatores que levaram as vendas de veículos em Mato Grosso cair 4,06% em 2014, até agosto, em relação a 2013. De janeiro a agosto apenas 81.294 veículos zero quilômetro foram emplacados no estado. Apenas comerciais leve e motos estão com saldo positivo de vendas no ano.

Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores de Mato Grosso (Fenabrave-MT) mostram que entre janeiro e agosto do ano passado 84.734 veículos haviam sido emplacados no estado.

Somente em agosto foram emplacados 10.095 veículos novos, volume este 8,27% menor que os 11.005 de julho e 8,83% que os 11.073 de agosto o ano passado.

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A Fenabrave-MT mostra que neste ano os emplacamentos de automóveis caíram 12,79%. Em agosto a queda em relação a julho foi de 7,68% e ante o mês em 2013 17,61%. Já caminhões registram no ano recuo de 16,69% nas vendas ante 2013, enquanto ônibus de 46,28%.

As motos por outro lado apresentam em 2014 alta de 2,58%, em relação ao ano passado. Contudo, ao se analisar apenas agosto há uma redução de 8,89% ante julho e 3,88% agosto de 2013. Os comerciais leves apresentam saldo positivo de 3,24% em comparação ao período de oito meses em 2013. Em agosto foi o único segmento automotivo a apresentar alta de 1,79% ante julho e 5,39% frente o ano passado.

“Isto é resultado da situação econômica refletida pela indefinição política, pelo pós-copa, e também pela dificuldade que o consumidor ainda está encontrando para trafegar nas vias urbanas da capital e da vizinha Várzea Grande. Fatores que somados levam o consumidor a adiar a decisão de compra”, explica o presidente da Fenabrave-MT, Manoel Guedes.

Conforme Manoel Guedes, apesar destes resultados o setor está otimista e acredita que nos próximos meses haja uma melhora nas vendas. "condições para os consumidores estão cada vez mais atrativas, as definições políticas serão conhecidas em pouco tempo, e a tendência é que tanto o nosso segmento como os demais que estão sofrendo os reflexos já experimentem melhoras em um ou dois meses".

No Brasil o recuo no ano, até agosto, foi de 8,5% em comparação a 2013.
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