Notícias / Economia
Baixa demanda mantém preço do açúcar em queda livre no mercado internacional
Agência UDOP de Notícias
Os compradores continuam liquidando seus contratos para evitar o recebimento do açúcar da Tailândia e da América Central, que sofre um processo de deterioração, no vencimento dos lotes de outubro. Parte deles tem rolado suas posições para o contrato com vencimento em março, mas a baixa demanda também tem pressionado os preços da segunda tela, segundo uma análise de hoje (17) do jornal Valor Econômico. Ainda de acordo com os analistas ouvidos pela reportagem, as cotações devem continuar em baixa.
Em Londres, no vencimento dezembro/14, a commodity fechou com retração de 1,30 dólar com negócios firmados em US$ 415,10 a tonelada.
Mercado interno
Nas usinas paulistas, o açúcar também acompanhou o mercado internacional e teve queda. Os negócios foram firmados em R$ 44,29 a saca de 50 quilos do tipo cristal, retração de 0,49% no comparativo com a véspera. Acumulando uma queda de 1,82% desde o início do mês.
Segundo os pesquisadores do Cepea, nem mesmo as estimativas de queda na produção da cana-de-açúcar para a atual temporada (2014/15), devido ao clima seco que atingiu as lavouras na região Centro-Sul, foram suficientes para sustentar os preços do açúcar cristal em São Paulo.
Ainda de acordo com os analistas, a estiagem, por sua vez, tem favorecido a moagem da cana, que prossegue sem interrupções. Parte dos compradores está menos ativa no mercado spot, fato que reforça o movimento de baixa dos preços. Além disso, a queda no mercado externo também influenciou os recuos domésticos.
Etanol
Os contratos diários do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF continuaram em queda nesta terça-feira (16). Uma queda de 0,52% e negócios firmados em R$ 1.140,50 o metro cúbico.
Os pesquisadores do Cepea explicaram essa queda de preço. É que a demanda continua baixa no correr de setembro no mercado paulista de etanol, isso porque grande parte das distribuidoras ainda está abastecida. Por outro lado, a oferta no spot aumentou na última semana, principalmente a de hidratado. Além da necessidade de liberar espaço nos tanques, muitos agentes de usinas precisaram "fazer caixa" para arcar com o pagamento de fornecedores de cana. Como resultado, os preços do hidratado caíram.
Em Londres, no vencimento dezembro/14, a commodity fechou com retração de 1,30 dólar com negócios firmados em US$ 415,10 a tonelada.
Mercado interno
Nas usinas paulistas, o açúcar também acompanhou o mercado internacional e teve queda. Os negócios foram firmados em R$ 44,29 a saca de 50 quilos do tipo cristal, retração de 0,49% no comparativo com a véspera. Acumulando uma queda de 1,82% desde o início do mês.
Segundo os pesquisadores do Cepea, nem mesmo as estimativas de queda na produção da cana-de-açúcar para a atual temporada (2014/15), devido ao clima seco que atingiu as lavouras na região Centro-Sul, foram suficientes para sustentar os preços do açúcar cristal em São Paulo.
Ainda de acordo com os analistas, a estiagem, por sua vez, tem favorecido a moagem da cana, que prossegue sem interrupções. Parte dos compradores está menos ativa no mercado spot, fato que reforça o movimento de baixa dos preços. Além disso, a queda no mercado externo também influenciou os recuos domésticos.
Etanol
Os contratos diários do etanol hidratado medidos pela Esalq/BVMF continuaram em queda nesta terça-feira (16). Uma queda de 0,52% e negócios firmados em R$ 1.140,50 o metro cúbico.
Os pesquisadores do Cepea explicaram essa queda de preço. É que a demanda continua baixa no correr de setembro no mercado paulista de etanol, isso porque grande parte das distribuidoras ainda está abastecida. Por outro lado, a oferta no spot aumentou na última semana, principalmente a de hidratado. Além da necessidade de liberar espaço nos tanques, muitos agentes de usinas precisaram "fazer caixa" para arcar com o pagamento de fornecedores de cana. Como resultado, os preços do hidratado caíram.