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Notícias / Política

Salles defende maior atuação do Incra e Intermat na regularização fundiária

Da Redação - Raoni Ricci

O candidato ao senado pelo PSDB, Rogério Salles, esteve ontem (23) no município de Campo Verde, onde defende uma participação mais efetiva do governo federal no processo de regularização fundiária, um dos grandes problemas do campo em Mato Grosso e em todo o País. Para o tucano, a União precisa dar condições para que os pequenos agricultores possam ter acesso a microcréditos depois de conquistar o título da terra.

Segundo Salles, isso pode ser feito através de uma participação maior do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e do Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) que, segundo ele, atualmente abandonou os pequenos agricultores no Estado.

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“As pessoas não são apenas assentadas, elas são abandonadas, mas podemos mudar isso com esses dois institutos trabalhando juntos regularizando as propriedades, e no Senado Federal vou trabalhar insistentemente que o Incra atue nessa regularização”, declarou ele.

Outro ponto colocado por Rogério Salles, é a busca pelo fortalecimento da Empaer para oferecer aos agricultores assistência técnica e extensão rural para que o assentado tenha capacitações que o permitem produzir mais e melhorar de vida.

“Com o fortalecimento da Empaer, teremos condições de oferecer aos assentados condições para produzir cada vez mais, vale lembrar que Mato Grosso encontra-se em uma posição estratégica privilegiada, com clima propício para a agricultura familiar, mas falta política pública para resolver a situação de milhares de famílias que vivem nesses assentamentos”, explicou.

Campo Verde

Durante a passagem pelo município, Rogério Salles lembrou que Campo Verde ainda têm muitos assentamentos, por isso a regularização fundiária será de suma importância para a cidade.

“Com o posicionamento no Estado e o clima que existe aqui, Campo Verde poderá ser um grande cinturão para fornecimento de hortifrutigranjeiro para toda a região Sul”, afirmou.

Ele lembrou que hoje 90% dos produtos consumidos pelos matogrossenses são importados de São Paulo, e lamentou.

“Nós podemos mudar isso e essa mudança passa pela agricultura familiar do Estado, pois 70% do que comemos, vem da pequena propriedade, legalizando todos nossos assentamentos os matogrossenses terão oportunidade de comer o que nós mesmos produzimos”, finalizou.
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